domingo, 20 de fevereiro de 2011

De fins ou recomeços.

(imagem de autoria desconhecida)

Hoje, com meu dia com 25 horas (meu relógio biológico despertou na hora marcada) estou aproveitando essa canja do fim do horário de verão para escrever.
Ano começando tumultuado. De todas as mudanças, aposto ser esta a de maior proporção e implicações. Vivo o luto de uma separação alternado às tentativas - as vezes frustradas de me equilibrar nesta corda bamba. Meu coração está pequeno, as vezes tenho dificuldade em respirar. O café de domingo que há 13 anos, me esperava na mesa bem posta, hoje só esteve lá porque fiz uma força colossal, pra que tudo parecesse normal. Uma trama menos convencional implica em uma boa dose de paciência e parcimônia, e mais do que nunca estou a cuidar de nós.
Entendo melhor agora a poesia de Caiero e estou a fazer de suas palavras meu hino...

O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda...

Providencial ou não, inauguro uma nova experiência profissional: assumo quatro turmas de formação de professores a nível de magistério. Nem preciso dizer o quanto isso tem me ajudado. Os alunos são uns fofos e a experiência de trabalhar com adultos que estão encaminhando sua vida profissional é grandiosa.
Enfim, a vida segue e na grande maioria dos dias o sol acessa pela minha janela me lembrando que faz novo dia e que um novo dia pode ser uma nova chance pra felicidade.

Descrição da imagem: Um barquinho encalhado nas pedras