Trechos de Oração aos Moços - Obra de Rui Barbosa, escrita em 1920.
“Não há no universo duas coisas iguais. Muitas se parecem umas com as outras; mas todas entre si se diversificam. Os ramos de uma só árvore, as folhas da mesma planta, os traços da polpa de um dedo humano, as gotas do mesmo fluído, os argueiros do mesmo pó, as raias do espectro de um raio solar ou estelar. Tudo assim, desde os astros do céu, até os micróbios no sangue; desde as nebulosas nos espaços, até os aljôfares do rodo da relva dos prados...
..Se o supremo criador de todas as coisas, na sua imensa sabedoria, assim organizou a ordem da criação, e plasmou nas multifárias facetas de seres criados a suprema harmonia do universo na diversidade de formas, não era para com isso dar aos homens, coroa dessa criação, a grande lição da solidariedade e da convivência entre os diferentes? Se a ordem universal convive com as diferenças em harmonia, e cada corpo celeste em perfeita ordem com os demais, por quê não os Homens? ”
“Não há no universo duas coisas iguais. Muitas se parecem umas com as outras; mas todas entre si se diversificam. Os ramos de uma só árvore, as folhas da mesma planta, os traços da polpa de um dedo humano, as gotas do mesmo fluído, os argueiros do mesmo pó, as raias do espectro de um raio solar ou estelar. Tudo assim, desde os astros do céu, até os micróbios no sangue; desde as nebulosas nos espaços, até os aljôfares do rodo da relva dos prados...
..Se o supremo criador de todas as coisas, na sua imensa sabedoria, assim organizou a ordem da criação, e plasmou nas multifárias facetas de seres criados a suprema harmonia do universo na diversidade de formas, não era para com isso dar aos homens, coroa dessa criação, a grande lição da solidariedade e da convivência entre os diferentes? Se a ordem universal convive com as diferenças em harmonia, e cada corpo celeste em perfeita ordem com os demais, por quê não os Homens? ”
Nenhum comentário:
Postar um comentário