sábado, 15 de outubro de 2011

Nova série produzida pelo Canal Futura investiga desempenho dos países líderes em educação

O que Coreia do Sul, Canadá, Chile, Finlândia e a província de Xangai, na China, têm em comum? Todos estão bem colocados no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), que avalia a qualidade da educação em cada país por meio do desempenho dos estudantes. Mas o que cada um deles tem de diferente? Isso é o que vai mostrar o “destino: educação”, novo programa do Canal Futura que colocou a câmera na mala e seguiu viagem para investigar o que leva os sistemas educacionais desses países a estarem entre os melhores do mundo. 

Em formato de documentário, destino:educação terá sete episódios. Os seis primeiros vão mostrar a realidade educacional país a país. Intimista, a série entra na sala de aula, se aproxima dos alunos, conversa com professores e vai até a casa dos estudantes para mostrar a rotina de estudos e conversar com os pais. A partir desses personagens, constrói o contexto político, histórico, social e cultural do local, além de colher depoimentos e análises de especialistas, entre eles o criador do PISA, Andreas Schleicher. No sétimo, o público acompanha um episódio mais geral para o fechamento de tudo o que se viu na série.

O objetivo é oferecer um olhar internacional sobre a educação sem buscar fórmulas prontas ou julgamentos, mas destacar as soluções e estratégias encontradas em cada sistema educacional a partir da visão somente daqueles que estão inseridos na realidade retratada. Para evitar distorções, o programa foi até escolas que representavam o padrão nacional, evitando as que estavam muito acima ou abaixo da média.

Qual a preocupação dos governos com o ensino? O que eles têm feito para melhorar os indicadores de qualidade e como isso é percebido no aprendizado desses alunos? Qual a articulação entre as políticas macro e as práticas do dia a dia escolar? Como valorizar e formar o elemento-chave do processo, o professor? Quem são as pessoas que estão por trás dos bons resultados do PISA? A família tem realmente papel decisivo na educação?. Essas são algumas das questões debatidas. (fonte:http://www.futura.org.br/nova-serie-investiga-desempenho-dos-paises-lideres-em-educacao/)

Os episódios serão exibidos no Canal Futura e  podem ser acessados nesta entrada, estando ainda disponíveis no acervo do FuturaTec, a videoteca do Canal Futura.

Criado a partir dos resultados do PISA, no qual o Brasil ocupa a 53ª colocação, a série favorece refletirmos sobre a atual situação da educação no país e sobre o quanto e como ainda podemos avançar tendo como referência experiências de sucesso de algumas nações.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

sobre lanternas verdes, anéis ou só filosofia barata

fui ao cinema esta semana com  Gianluca ver Lanterna Verde. não curto ficções científicas, mas Lanterna Verde tem um ponto, um algo, um quê daquilo que nos faz pensar nas nossas  durezas  reais. primeiro, a lição do medo. humanos temem o medo, humanos excepcionalmente humanos, aprendem a lidar com o medo e o encaram. assim, de frente, feito toureiro  e touro.

dizem  que o medo é responsavel pela preservação da espécie humana, não fosse ele, e quem sabe, a raça ja estivesse extinta. não duvido. mas a gente não quer temer e o mundo não tolera gente medrosa. somos induzidos a todo momento a demonstrar  força e coragem. ter medo é coisa de fracos. você não pode fraquejar, você nasceu pra vencer, você pode, você consegue, você, você e você! as prateleiras das livrarias estão abarrotadas de guias prometendo verdadeiros milagres pra quem aprender a não se curvar diante dele. até que você descobre que nessa luta é você com você ou no máximo, você com sua terapeuta ou você com seus remedinhos. você não tem nada a provar, mas você não tem opção. e quando o medo não te paraliza, ele te empurra. e quando você o vence, acontece algo como se um punhado de energia retornasse ao teu corpo. uma reação química começa nas entranhas das suas células, entra na corrente sangúinea e sai pelos poros de uma forma fulgurante.

outro ponto que me levou a apreciar a trama, foi a possibilidade de o representante da ordem dos lanternas na terra, assim como todos os demais, criarem realidade com tudo que a imaginação de suas cabeças fosse capaz de projetar. ficção pura, ou nem tanto?

a realidade é o que eu crio, pois meu cérebro não distingue entre uma imagem “real” e uma imagem “imaginária”. sou eu quem cria as estruturas, os eixos, as categorias, as gavetinhas. portanto, posso criar outras estruturas de pensamento e portanto, eu posso criar sim uma realidade particular.

eu sabia muito bem fazer isso, e garanto, funciona.  Sigo, reaprendendo a projetar gostosuras e bonitezas. afinal, "a tinta de escrever, por suas forças de alquímica tintura, por sua vida colorante, pode fazer um universo, se apenas encontrar seu sonhador." (Gastom Bachelard)

terça-feira, 21 de junho de 2011

Taare Zameen Par – Every Child is Special


Belo, sensível, impactante...

Taare Zameen Par – Every Child is Special, com tradução de " Como Estrelas na Terra - Toda Criança é Especial" é um filme de produção indiana  e uma obra prima do até então ator e produtor Aamir Khan, que no filme assume o papel do professor Ram Shankar Nikumbh.

O filme é o relato da história de Ishaan Awasthi, um garoto de nove anos, disléxico, que é incompreendido pela escola e sofre pelo desconhecimento e abandono dos pais, que se preocupam apenas em torná-lo produtivo, competente para o trabalho e apto à concorrência.

Na escola, Ishaan é dispersivo e encanta-se com um mundo que só ele vê. A mente criativa e prodigiosa do menino é ignorada pelos professores. Na sala de aula, os algarismos da prova adquirem vida e travam com ele, uma incrível batalha intergalática. Ishaan ignora os significados dos códigos, para ele o  mundo é de um colorido e de um ritmo bastante diferente do que vive na sala de aula. Ele se encanta com o vôo das borboletas, com os pássaros que alimentam os filhotes  e com os pingos da chuva nas poças d'água.  As nuvens são seu chão firme. O menino sonha e seus sonhos não cabem no currículo escolar.

Diferente dos outros, Ishaan  sofre. Rotulado e estigmatizado, se isola.  Reprova de ano e é encaminhado pelos pais a um internato que costuma usar como marketing institucional explicar aos pais que são os melhores domadores de cavalos selvagens. Ishaan é entregue e própria sorte, abandonado intelectual e emocionalmente, tido como preguiçoso, relapso, desorganizado. Nada mais faria sentido pra ele, se Ram Shankar Nikumbh, um professor substituto não cruzasse seu caminho e o resgatasse desta triste história.

“Taare Zameen Par – Every Child is Special" , é um filme  questionador e instigante. Nos faz pensar sobre tantos Ishaans que por nós podem ter passado, incompreendidos, encaminhados equivocadamente  à escolas especiais, excluídos, rotulados.  Nos apresenta possibilidades de repensarmos os discursos que usualmente utilizamos para constituir os sujeitos os quais denominamos não aprendentes. Surge o desafio de que  nos interroguemos sobre a educação, a escola, o currículo, as competências, os alunos e as alunas, as diferenças, os olhares, os discursos, o padrão, o normal,  o fazer e o nosso não fazer pedagógico. Desafia-nos  a desapergar-nos da ideia das correções, para pensarmos outras relações de ensino e aprendizagem a partir das diferenças e a possibilidade de uma inclusão das diferenças na escola, uma oportunidade para estudar e experimentar pedagogicamente outras representações de diferença  que  escapem ao normalmente instituído pela escola como o lugar do desvio, da anormalidade ou da deformidade. Chama a atenção para como temos olhado e significado a "falta de atenção", "os erros", o "mau comportamento", "a falta de interesse", 'a incapacidade de ler e escrever" e tantas outras  formas de interpretarmos o cotidiano de uma criança que não está aprendendo.

É um filme que emociona pela produção, pela trilha sonora, pelas imagens, pela sensibilidade com que  foi criado, mas acima de tudo, pelo sentimento de que pela educação podemos impregnar de sentido a vida das pessoas e como dizia Paulo Freire, entender que  ensinar e aprender não pode se dar fora da boniteza e da alegria.

É preciso que ensinemos os saberes do mundo, mas também, que ensinemos e aprendamos os saberes do coração.

Agradecimento especial pela indicação deste filme ao amigo José Antonio Klaes Roig, educador e editor do blog Educatube, o qual indico a todos os educadores e leitores deste espaço.

Descrição da Imagem: Cartaz do filme - professor e aluno, de perfil sobre fundo manchado azul e amarelo e o nome do filme - Taare Zameen Par.

domingo, 20 de março de 2011

Pinóquio às Avessas


Li Pinóquio às Avessas esta semana. Recontada por Rubem Alves, a história do boneco de pau que vira menino, ganha novos contornos, e de história para crianças, passa à história pra gente grande pensar.
Nesta versão o autor aponta para o perigo que correm nossas crianças ao ingressarem em escolas que não consideram  seu potencial e suas capacidades individuais e criativas, antes tentam enquadrá-las num sistema educacional rígido, conservador, anacrônico e sufocante.
Felipe, o personagem principal da história, um menino que adora pássaros e sonha se tornar um cuidador de pássaros quando crescer, descobre, indo para a escola, que os adultos são aquilo que fazem para ganhar dinheiro. Por isso quando perguntam: o que você é, as pessoas respondem: sou médico, advogado, dentista. Felipe entende, que ser cuidador de pássaros não dá dinheiro, que isso não é uma atividade produtiva. Não se faz vestibular para ser cuidador de passarinhos.
Quando dormia, Felipe sonhava. E sonhava que  professores eram pássaros que ensinavam a voar e que cada um ensinava a voar de um jeito e que haviam vários jeitos de voar.
E assim, a narrativa vai se desenhando. E na escola, o menino vai descobrindo e aprendendo coisas. Aprendendo que há horas certas para pensar as coisas, como na TV, a gente aperta um botão e faz mudar o canal. Na escola é a campainha que faz mudar o canal do pensamento; que cada professor sabe apenas de uma coisa e que nenhum sabe o nome do pássaro azul que ele viu voando quando vinha para a escola; que a escola é uma grande corrida, onde uns ganham e outros perdem; que os conhecimentos não valem pela sua utilidade, mas porque vão cair na prova e no vestibular; e que quando se pensa sobre coisas que a gente gosta e não sobre o assunto que a professora está falando as crianças podem ser diagnosticadas com distúrbio de atenção. Distúrbio de atenção é quando a atenção está no lugar que o coração deseja e não no lugar onde o professor manda.
Ao contrário de Pinóquio, que só vira gente de verdade quando vai pra escola, o conto de Rubem Alves é apresentado assim, às avessas para provocar uma reflexão que suscite mudanças significativas em favor de uma educação verdadeira, edificante, que preserve na criança - no ser humano- a capacidade de sonhar, de criar, de tranformar, de se realizar.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

De fins ou recomeços.

(imagem de autoria desconhecida)

Hoje, com meu dia com 25 horas (meu relógio biológico despertou na hora marcada) estou aproveitando essa canja do fim do horário de verão para escrever.
Ano começando tumultuado. De todas as mudanças, aposto ser esta a de maior proporção e implicações. Vivo o luto de uma separação alternado às tentativas - as vezes frustradas de me equilibrar nesta corda bamba. Meu coração está pequeno, as vezes tenho dificuldade em respirar. O café de domingo que há 13 anos, me esperava na mesa bem posta, hoje só esteve lá porque fiz uma força colossal, pra que tudo parecesse normal. Uma trama menos convencional implica em uma boa dose de paciência e parcimônia, e mais do que nunca estou a cuidar de nós.
Entendo melhor agora a poesia de Caiero e estou a fazer de suas palavras meu hino...

O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda...

Providencial ou não, inauguro uma nova experiência profissional: assumo quatro turmas de formação de professores a nível de magistério. Nem preciso dizer o quanto isso tem me ajudado. Os alunos são uns fofos e a experiência de trabalhar com adultos que estão encaminhando sua vida profissional é grandiosa.
Enfim, a vida segue e na grande maioria dos dias o sol acessa pela minha janela me lembrando que faz novo dia e que um novo dia pode ser uma nova chance pra felicidade.

Descrição da imagem: Um barquinho encalhado nas pedras

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O universo literário da escritora Cleo Busatto

Estamos de férias. Dizendo melhor, a editora deste blog está de férias. Época boa pra visitar outros blogs e conhecer gente bacana espalhada por essa imensa blogosfera. Partilho com os leitores deste espaço, um achado: um pouco do universo da escritora Cleo Busatto.

Cléo Busatto é escritora com obras literárias para crianças. Também produz e narra histórias em CD-ROMs. O  material é resultado da sua pesquisa sobre narração oral no meio digital. Mestre em Teoria Literária  pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e mediadora em projetos sobre oralidade, leitura e literatura infanto-juvenil. Publicou livros teóricos sobre oralidade. Nos últimos cinco anos capacitou mais de 40.000 pessoas. Atua como narradora oral. Suas histórias já foram ouvidas por mais de 65.000 pessoas no Brasil e exterior. (Fonte:http://www.cleobusatto.com.br/)

Dentre suas obras estão: O Florista e a Gata, Paiquerê, Pedro e o Cruzeiro do Sul, Histórias de quem conta Histórias, Dorminhoco, Contar e encantar - pequenos segredos da narrativa, A arte de contar histórias no século XXI, Contos e Encantos.

Suas criações também são disponibilizadas em CD ROM com narrativas pra lá de divertidas e atrativas, entre elas:  O paraíso dos Kaingang, Lendas Brasileiras, Formosos Mosntros, Contos e Encantos dos 4 Cantos do Mundo e Nos Campos do Paiquerê. 

O trabalho da escritora pode ser acompanhado pelo seu site ou através do seu blog
Mas ja que você chegou até aqui, pode dar uma espiada nos videos que eu separei. No canal da escritora no You Tube pode-se acessar outras publicações dessa talentosa escritora.



 

domingo, 2 de janeiro de 2011

Diferenças, Aprendências e Resistências em Tempo de Escola para Todos

Pensar em inclusão passa por pensar em uma série de atravessamentos e compreensões que vamos construindo nas relações sociais que estabelecemos. Avaliar como pensam os professores e percebem a diferença em sala de aula parece ser análise relevante para o melhor entendimento de questões como aprendizagem e desenvolvimento de sujeitos que necessitam da interação sem que lhe sejam negadas suas especificidades. Perceber que existem diferentes maneiras de olhar a diferença pode explicar porque para um mesmo sujeito podem-se entrever possibilidades ou dificuldades.
 A sociedade, e a escola como produção desta, definiram ao longo do tempo padrões, normalizações, lugares e posições que embora pareçam produções naturais são criações sociais que definem  e subjetivam o outro. Temos aí, os que aprendem e os que não aprendem, os que possuem condições de, e os que não acompanham, os inteligentes e os fracassados, os que avançam e os repetentes, os destaques e as escórias.
Uma escola competente é a que forma indivíduos competentes. Competência lida aqui como a capacidade de se sobressair, de competir, de formação do indivíduo cientificamente preparado dotado de habilidades cognitivas que permitam o acesso aos bens produzidos  e de capacidade de construir inteligentemente meios de sobrevivência. Desvaloriza-se e menospreza-se,  na maioria das vezes, habilidades outras que não estas. A cognição como capacidade que encontra-se no topo da pirâmide educacional, estando todas as demais habilidades numa escala inferior.
O sentido que se dá, assim para competência  é também  uma invenção social, enredada em fortes relações de poder definida por um eu superior, "normal", impositivo.
Quando o professor se refere ao aluno dizendo "ele nao aprende", pode estar dizendo: ele não aprende o que lhe estou ensinando, da forma como eu estou lhe ensinando e no tempo que estou determinando, o que não é por si só, condição para o fracasso.
Esvaviar-se dessa construção negativa dos sujeitos em situação de aprendizagem, é entender que o discurso da não aprendência é um discurso inócuo, vazio, acientífico e que revertê-lo pressupõe desnaturalizar verdades, rever conceitos e buscar alternativas de (im)permanência dos modos de ser e estar em sala de aula,  "é pensar que os diferentes aprendem de uma forma peculiar e que mais do que diagnósticos precisamos problematizar e negociar outras representações para estes sujeitos. Representações que nos permitam pensar e ver como legítimas outras formas de ensinar e aprender indicadas pelos próprios sujeitos, forjadas nas relações com esses grupos culturais" [Fabris e Lopes, 2000].
Nesse sentido, a diferença precisa ser lida não como oposto de igualdade. O que é diferente, não é pois aquilo que não é igual, mas aquilo que não busca a homogeinização no mesmo, mas quer manter e ver reconhecidas suas especificidades. Não é algo a ser eliminado, completado, ou corrigido. Não sao, os diferentes, sujeitos que devam apenas serem respeitados ou tolerados, uma vez que  são estes, princípios fundamentais à todo ser humano.
O próprio termo inclusão remete a algo que estaria fora. Não se nega aqui, a existência desse fato, o que se propõe é a problematização de questões para as quais não existem embates. O problema da diferença não está posto no seu âmago, uma vez que sendo todos diferentes, é um signo da humanidade, mas reside na construção social e na comprensão desta enquanto falta, imcompletude, algo a ser tolerado. O diferente traz em si, aquilo que eu igual não desejo, e que como tal precisa ser corrigido, modificado, normalizado para que este possa, como eu,  estar dentro, fazer parte. 
Para normalizar é preciso portanto, reforçar no aluno aquilo que lhe falta, trabalhar conceitos e habilidades que este ainda não alcança, recuperar. Ou quando isto não acontece, repetir, até que este consiga um mínimo necessário ou quando, percebendo-se que não atingirá o esperado, empurrá-lo para a série seguinte. Assim perpetua-se na escola espaços de não aprendizagem para os diferentes e reforça-se o estigma de fracassado que passa a fazer parte da identidade desses alunos.
Não se trata aqui de negar os deficits cognitivos. Eles existem. Não se trata também de induzir ao abandono intelectual aqueles que, por algum motivo não apresentam condições de aprendizagem da forma como acontece com a maioria dos alunos que recebemos em nossas escolas. Trata-se sim, da não generalização do termo deficiência. Ninguém é deficiente em tudo e todas as deficiências são singulares. É necessário, pois abrir espaços e apresentar possibilidades de avanço, buscando formas alternativas que não estejam vinculadas a um padrão. Trabalhar os sujeitos como seres únicos e aprendentes em potencial, desde que sejam reduzidas as ações de enquadramento e dadas as condições devidas para a aprendizagem, ultrapassando como nos diz Paulo Freire, a consciência ingênua que faz do nosso fazer pedagógico um ato descompromissado, sem reflexão, sem crítica, atrelado à permanência e à tradição.

Bibliografia:
LOPES, Maura Corcini; DAL'IGNA, Maria Claudia (org.) In/Exclusão: Nas Tramas da Escola. Editora ULBRA, Canoas, 2007