Essa pergunta foi feita ao educador romeno Reuven Feuerstein quando da visita ao Brasil em 1999.
E a resposta: Ele não entende como funciona a mente da criança. O professor aprende a matéria, mas não a descobrir o que se passa com a criança, os processos mentais que estão falhando.
Estou convencida disso: Hoje, mais do que nunca, parece haver a necessidade do professor ser não apenas um mero transmissor de conhecimentos, mas um "fisioterapeuta de neurônios". À ele não cabe apenas ser um teórico, conhecedor de regras, leis, fórmulas e conhecimentos específicos de sua área. O professor necessita ser um conhecedor da mente humana, estudar os processos de elaboração conceitual e mediar situações de aprendizagem que permitam ao aluno, até mesmo aqueles com deficiências avançar em seus conhecimentos. Está provado que isto é possível. A qualidade da intervenção do professor, da sua pedagogia, da sua sensibilidade, da sua observação e atenção aos detalhes evidenciados por meio de coleta de dados sobre o indivíduo, reverterá em um melhor processamento de informações, quando este, for novamente exposto a outros diferentes estímulos, provocando a modificabilidade de estruturas cognitivas.
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