domingo, 13 de dezembro de 2009

Vamos falar de preconceito?

_Mãe, olha! Ela nao tem braços!
_Não filho, ela não tem braços, ela nasceu assim.
_Mas como ela come? Será que ela escreve? Como brinca de roda? E para fazer xixi?

Fui bombardeada por essas e outras perguntas enquanto assistíamos a apresentação de encerramento do ano letivo da escola do meu filho. Mas ele só queria saber, não era preconceito. Ela era uma criança diferente de todas as outras, afinal, nenhuma ali balançava, toda feliz, dois toquinhos de braços enquanto dançava. Era natural que ela despertasse olhares de estranhamento. Criança só quer entender. Não pedi que não olhasse, nem que achasse aquilo natural. Expliquei apenas que assim como o tio nascera com os dois dedos do pé grudados ela também tinha nascido sem os braços e que por serem dois membros que usamos muito, ela poderia necessitar de mais ajuda, de algumas adaptações, mas que aprenderia a fazer as coisas de alguma outra forma.

Deixei que olhasse, que matasse a curiosidade natural, que estranhasse. Talvez, se pedisse pra que parasse de olhar, inconscientemente ele entenderia: "nao devo, é feio, proibido..." Assim nascem os tabus. Assim nasceram os meus, que nao pretendo passar adiante.

Preconceito velado, continua sendo preconceito. E o primeiro passo para superá-lo é reconhecê-lo.

Herdamos a cor do cabelo, dos olhos, a altura...mas não herdamos preconceito. Ele não está entranhado no nosso DNA. Preconceito é aprendido. E nós aprendemos. Todos. Mais ou menos. Ninguem está imune à ele. Pode ser clichê mas é a mais pura verdade... Preconceito gera preconceito e em nome dele presenciamos historicamente, verdadeiras atrocidades.

Meu filho, estranhou por um bom tempo aquela situação. Dei à ele esse tempo, mas acho que da próxima vez que se encontrarem, talvez ele a convide para brincar de amarelinha ou segure no seu pedacinho de braço, como se segurasse sua mão.

Esse vídeo chamado Viorar Vel Til Loftarasa e produzido pela banda islandesa Sigur Rós, foi indicação do amigo José Roig, editor dos blogs Letra Viva, Educa Tube e Control Verso, é um termômetro pra mensurar nosso preconceito e um bom recurso para ser explorado em sala de aula.


domingo, 29 de novembro de 2009

HeadMouse - Tecnologia permite pessoas com tetraplegia acessarem o computador

Tela de configuração do programa HeadMouse
Uma tecnologia inovadora desenvolvida pela Universidade de Lleida, na Espanha, permite que pessoas tetraplégicas possam acessar o computador somente com movimentos faciais: olhos, cabeça, lábios...
Isso é possível graças à um sistema de captura de imagem através de uma câmera (webcam) sendo que qualquer modelo pode ser utilizado. A câmera faz o reconhecimento da imagem através de um sistema de calibração. Para que a imagem seja reconhecida, basta que o usuário faça alguns movimentos com a cabeça, olhos e sobrancelhas...Uma imagem que mostra o ritmo certo do piscar dos olhos ajuda na calibração.

Capturada a imagem, esta aparece no canto inferior direito da tela, limitada por um quadrado que centraliza o rosto da pessoa com um sinal em forma de cruz. A cor verde significa que já é possível navegar, através de movimentos leves da cabeça e dos olhos que direcionam o mouse.

A opção do clique pode ser feita através das configurações (clicando sobre a imagem do usuário) onde podem ser selecionadas as opções de piscar os olhos ou pelo movimento de abrir e fechar dos lábios. É possível definir ainda, a velocidade com que o mouse irá se mover, escolher uma opção para os cliques e arrastar os conteúdos selecionados pelo mouse.
Para que o reconhecimento da imagem seja facilitado é importante que a câmera esteja devidamente centralizada e que, ao fundo haja uma imagem estática (uma parede, por exemplo).

A digitação de textos também é possível de ser realizada, bastando que para isso o usuário localize nas opções de acessibilidade do seu sistema operacional o teclado virtual que, aparecendo na tela do computador, procede-se clicando sobre as letras normalmente.

Com um pouco de treino e controle motor, em pouco tempo o usuário estará interagindo com a máquina de forma autônoma e habilitado a efetuar comandos como executar programas, digitar e navegar pelas páginas.

O download do programa pode ser feito aqui

domingo, 8 de novembro de 2009

Sexismo, colonialismo e currículo

Uma garota vestida com trajes considerados impróprios. Um bando de rapazes tomados pela euforia e por instintos de selvageria. O caso da garota da Uniban repercutiu no país e fora dele. As opiniões reforçam a massiva desaprovação ao ato.

Uma pergunta que me faço como educadora é como a escola tem preparado as pessoas para lidar com questões como diferença, respeito, tolerância, cidadania, relações sociais, valores... E o currículo? Tem privilegiado o debate e o aprofundamento de tais questões? As culturas negadas estão presentes na sala de aula, ou seu silenciamento nasce e é reforçado dentro da própria escola?

O mundo feminino, a sexualidade lésbica e homossexual, as etnias minoritárias ou sem poder, o idoso, a pessoa com deficiência, o índio, o negro estão presentes no cotidiano escolar ou são visitados uma vez ao ano, em data pre-definida para serem "comemoradas"? Esses temas fazem parte do currículo efetivo da escola ou de um currículo turístico visitado esporadicamente?

E as mulheres? Que conceitos ou pré conceitos construi-se até hoje sobre elas? Como a mídia, o cinema, as revistas vêm construindo suas identidades? Continuam elas tendo focados seus valores estéticos e sendo visualizadas como objetos de desejo?

Uma atividade interessante poderia partir da análise de personagens femininos mostrados através dos meios de comunicação. Que imagem de mulher vem sendo reforçada? São estas imagens legítimas e naturais, ou frutos de uma cultura masculinizada e preconceituosa?

Esses temas precisam estar imersos no codiano da sala de aula. Não faz sentido um dia pra se "comemorar" o dia da mulher e para que estas discussões venham à tona. É necessário conduzir os alunos à um olhar mais crítico, capaz de desnaturalisar essa construção histórica que criou a mulher como um ser objetificado, consumido, exótico.

Essas "datas comemorativas" aparentemente inocentes, condensam, em sua estrutura relações de colonialismo e poder, adquirindo significados e representações muitas vezes incorretas que com o passar do tempo vão sendo cristalizadas no imaginário das pessoas produzindo efeitos danosos. Descolonizar o currículo é também torna-lo relevante à essa nova geração e aos diferentes arranjos sociais que se apresentam.

É preciso identificar com urgência, como define Tomaz Tadeu da Silva, estes alienígenas na sala de aula. E mais. Tornar suas vozes presentes. Transformar o currículo em um espaço de legitimação das diversas culturas e de desnaturalização de conceitos e ideias que falseiam ou ocultam a realidade e é no interior das salas de aula que ocorrem processos de reflexão, democratização, participação, rupturas, desmistificação ou num outro extremo: reprodução, alienação, subordinação, silenciamento, opressão, submissão, marginalidade.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Tecnologia favorecendo a acessibilidade

imagem minha na webcam, jogando basqueteJogos controlados com o corpo, sem mouse ou controle remoto. Consoles cada vez mais modernos capazes de detectar movimentos em três dimensões...E mais uma tecnologia favorecendo a acessibilidade da pessoa com deficiência.

Pessoas com movimentos comprometidos e dificuldade de coordenação motora fina, podem valer-se dessa tecnologia para realizar atividades com maior nível de interação com a máquina. Embora existam recursos como mouses e teclados adaptados, o custo elevado acaba impossibilitado o acesso a um número significativo de pessoas com estas deficiências, sendo ainda, que tais recursos precisam ser projetados para atender diversas especificidades.

No caso da tecnologia que utiliza sensores que captam movimentos, qualquer movimento que esteja na área de abrangência pode ser identificada na execução dos comandos. Pessoas que possuem comprometimento dos membros superiores, por exemplo, podem utilizar a cabeça ou os ombros como comandos. Se têm dificuldadade para segurar ou clicar com o mouse - tecnologia essa pouco acessível - através de movimentos que dispensam precisão, poderão interagir de forma eficiente, realizando de forma simples, tarefas antes complexas.

Crianças com autismo também podem se beneficiar dessa tecnologia, uma vez que a quantidade de estímulos pode atrapalhar o nível de concentração. É comum, quando em frente a um computador, que crianças com essa síndrome dispersem o foco: tocam ou se perdem olhando para os periféricos: mouse, teclado, monitor, demonstrando dificuldade em executar funções diversas ao mesmo tempo, mantendo o nível de concentração à tarefa. O uso do próprio corpo como comando pode facilitar esse processo.

No caso do computador essa tecnologia é possível através de uma câmera que, acoplada capta os movimentos. Quer saber como funciona? Você pode testar aqui

domingo, 18 de outubro de 2009

Inclusive - Inclusão e Cidadania

A convite do Lucio Carvalho, estarei colaborando com a Inclusive, um projeto autônomo e voluntário criado para promover a inclusão das pessoas com deficiência através da difusão da informação discutindo, entre outros, tópicos como inclusão e temas transversais aos direitos humanos. Estarei assumindo a coluna Educação em Rede com opiniões, dicas e achados na Web. Dar visibilidade à sites, blogs e projetos na área também está entre os objetivos da coluna.

Mais sobre a Inclusive:

A Inclusive é um projeto autônomo e voluntário criado para promover a inclusão das pessoas com deficiência através da difusão da informação. Foi ao ar em março de 2008 por iniciativa da Patricia Almeida, jornalista e coordenadora estratégica do Instituto MetaSocialLink abrirá em uma nova janela ou aba.. Em setembro de 2008 o Lucio Carvalho juntou-se aos colaboradores e, em julho de 2009, a Camilla Sartorato chegou para unir-se e compor a coordenação geral do projeto.

Nossos objetivos estão focados na promoção da inclusão social por meio da produção e veiculação de conteúdos informativos, principalmente sobre educação e direitos humanos relacionados a segmentos sociais vulneráveis – em especial às pessoas com deficiência.

Com isso, pretendemos sensibilizar e conscientizar órgãos governamentais, veículos de comunicação, assessorias de imprensa, organizações da sociedade civil, formadores de opinião e a população em geral quanto aos direitos, serviços e informações relativas a esses segmentos sociais.

Temos a intenção de colaborar para a promoção dos direitos humanos e, em especial, da “Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência” da Organização das Nações Unidas (ONU) e da legislação sobre os direitos das pessoas com deficiência em direção a um público cada vez maior e heterogêneo.

Além de contar com uma produção própria, a Inclusive recebe informações para divulgação em seu site e para seus usuários cadastrados. Os interessados podem enviar sugestões de notícias e outras colaborações para o e-mail inclusive@inclusive.org.br informando seu nome e a fonte da notícia.

Temáticas mais recorrentes

Inclusão social, com foco nas pessoas com deficiência;

  • Educação inclusiva;
  • Educação em direitos humanos;
  • Promoção da diversidade;
  • Legislação;
  • Experiências inclusivas bem-sucedidas;
  • Acompanhamento de programas públicos e privados de interesse social;
  • Denúncias de violações dos direitos (em especial de pessoas com deficiência);
  • Campanhas e mobilizações por direitos;
  • Cursos e eventos.
  • A Inclusive é formada por profissionais da área de comunicação e outros interessados em inclusão que trabalham voluntariamente.

    Praticamos o chamado jornalismo cidadão. Dentro desse espírito, a Inclusive mantém-se aberta à colaboração e parceria com outras instituições, tais como universidades, órgãos de imprensa, organizaçãos não-governamentais e, também, com pessoas individualmente.

    quinta-feira, 15 de outubro de 2009

    Sobre Jequitibás e eucaliptos, ou sobre Adélias e Valdetes

    Foto: Sirius

    "Um professor é aquele que se faz
    progressivamente desnecessário."
    (Thomas Carruthers )

    Há eucaliptos e há jequitibás...Rubem Alves assim definiu professores e educadores, nessa mesma ordem. Eucaliptos, aquelas árvores sem vergonha que crescem depressa e podem ser substituídas com rapidez e sem problemas. Jequitibas, árvores seculares que possuem uma face, uma identidade, uma estória.
    Lendo-o, mergulhei numa esfera de tempo que já vai longe... Pelos idos de 1980 e poucos. Lembrei de dona Adélia e de dona Valdete, professoras que me acompanharam na 1ª e 2ª série respectivamente.
    Dona Valdete ensinava sorrindo. Dona Adélia só ensinava.
    Ambas deixaram marcas. As deixadas por dona Adélia ficaram como hematomas que não mais doem, mas permanecem. As de dona Valdete, como rabiscos de tinta guache, coloridos de sonhos, hoje suavisadas pelos dias que escorrem vorazes, mas ainda nitidamente visíveis nos papeis ja amarelecidos. Seus ensinamentos tinham sabor doce. De sorvete com calda de ternura.
    Dona Adélia sabia dar aulas. Dona Valdete sabia aprender, (re)aprender e (des)aprender todos os dias.
    Dona Adélia era uma funcionária do Estado; dona Valdete, artesã. E como artesã, não permitia que sua identidade fosse engolida por sua função. Sua identidade eram suas convicções, aquilo em que acreditava e que a trouxera até aquela escola, naquela sala, com aquelas crianças: eu e meus colegas, e onde podia se ler em negrito, Ofício: educadora.
    Dona Valdete não lecionava. Plantava tâmaras, e não se preocupava se a colheita demorasse a vir. As duas tinham um emprego. A diferença é que uma chamou-se, assim, de dentro, a outra fora chamada.
    Dona Adélia seguia os horários e cumpria rigorosamente as datas. Tudo pra ela funcionava com a rigidez de um oficial. Dona Valdete era livre e feliz.
    Dona Adélia seguia o conteúdo dos livros disciplinarmente. Dona Valdete escrevia poesia. Eu as declamava na igreja.
    Dona Adélia me ensinou a escrever; dona Valdete, o gosto pela escrita.
    Dona Adélia controlava com o olhar e proibia; dona Valdete com o sorriso e a explicação.
    Dona Valdete era uma Bela (des) Adormecida. Dona Adélia, não mais a vi. Talvez tenha sido acordada de seu sono letárgico. Ou não.

    Inspirado na crônica de Rubem Alves: Sobre jequitibás e eucaliptos

    segunda-feira, 5 de outubro de 2009

    Capacitação para Professores da Rede

    Aconteceu no último dia 21, a última etapa da capacitação de professores da rede regular de ensino do município de Curitibanos/SC que, tendo em vista a diversidade da clientela do contexto educacional e o conseqüente despreparo dos professores em contribuírem para o aprendizado das pessoas com deficiência objetivou auxiliá-los de forma a equiparar as oportunidades educacionais para todos através de uma sistemática de capacitação organizada em 5 módulos, sendo esta última uma oficina pedagógica.

    Dentre os temas trabalhados, foram desenvolvidas de forma prática, atividades utilizando mapas conceituais, através do software Inspiration como ferramenta auxiliar no desenvolvimento de processos mentais e na elaboração de conceitos e, ainda, através da criação de blogs, de forma que os alunos pudessem experienciar formas de aplicabilidade educativa dos recursos tecnológicos.

    sábado, 3 de outubro de 2009

    Sigur ros - Svefn-g-englar

    Num ambiente que mais parece cenário de algum sonho bom, pela mística, pela leveza dos movimentos, a música destes islandeses é para se ouvir deitado na cama ouvindo a própria respiração. O nome da banda significa "rosa da vitória", e pronuncia-se "si ur rous". É melhor não tentar pronunciar o nome da música, "Svefn-g-englar"; cantarolar também será complicado. É música para se apreciar apenas, ouvir, ouvir, sentir...

    O clip é feito com a participação de uma companhia de teatro composta por atores com Síndrome de Down. Dica do meu amigo José Roig.


    segunda-feira, 28 de setembro de 2009

    Assim como você, ele também é dEficiente

    Mais um vídeo bacana sobre conscientização: uma nova campanha em comemoração aos 27 anos da Avape (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência). Esse vídeo eu encontrei num blog que eu adoro e indico. Se ser *dEficiente é normal (ainda bem né) pra esse cara aqui é mais normal ainda. Eu falo do Jairo Marques do "Assim como Você"
    Vale a visita.
    *Essa expressão dEficiente (escrita assim com E maiúsculo) eu vi no blog da Regina Heidrich,
    e dispensa maiores explicações né.
    Mas se você quiser saber mais, passa lá. Eu plagiei, mas é por uma causa nobre :-)


    sexta-feira, 18 de setembro de 2009

    Campanha pela Inclusão

    Filme criado pela Propeg para a Secretaria de Comunicação Social (Secom) e Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH), para promover a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. Criada com base na música Condição do Lulu Santos.

    sexta-feira, 11 de setembro de 2009

    Promovendo acessibilidade ao computador

    Recebemos no dia de ontem as primeiras adaptações para o laboratório da nossa escola. Essas tecnologias visam possibilitar a interação, no computador à alunos com diferentes níveis de comprometimento, de modo que consigam enviar e receber informações de forma mais autônoma possível.
    Acionadores de pressão, teclado com colméia e mouses adaptados foram as aquisições realizadas através da empresa Clik Tecnologia Assistiva que disponibiliza várias adaptações de hardware e de software.
    Alunos com autismo, paralisia cerebral e deficiências motoras serão beneficiados, e, dessa forma cumprimos um dos nossos grandes desafios: garantir à todos, e principalmente aos alunos, cujos padrões não seguem os quadros típicos de desenvolvimento, possibilidades de acesso, interação e aprendizagem.

    segunda-feira, 24 de agosto de 2009

    Conteúdos Educacionais Microsoft - Programa de Acessibilidade

    O Programa de Acessibilidade disponível na página Conteúdos Educacionais da Microsoft tem por objetivo capacitar professores para o uso das TICs e da Tecnologia Assistiva no cotidiano escolar e para a personalização das ferramentas de facilidade de acesso dos sistemas operacionais Windows e seus aplicativos, visando a construção da autonomia e inclusão de alunos com deficiência – seja ela física, visual, auditiva ou de desenvolvimento.

    Para poder orientar o uso do computador e de outras tecnologias aos alunos com deficiência é importante que os professores tenham conhecimento das possibilidades de acessibilidade e saibam personalizá-lo de acordo com os tipos ou graus de deficiência de seus alunos.

    Na página é possível fazer o download de uma apostila sobre acessibilidade e de material sobre Tecnologia Assistiva nas Escolas.

    Um material muito útil aos educadores que buscam a inclusão de todos os seus alunos ao mundo digital.

    terça-feira, 18 de agosto de 2009

    Prêmio Educadores Inovadores

    Promovido pela Microsoft o Prêmio Educadores Inovadores 2009 entra em sua fase final. Nove semifinalistas foram selecionados pelos Comitês de Seleção e, além de concorrerem nas categorias escolhidas no momento da inscrição (Inovação em Colaboração, Inovação em Comunidade e Inovação em Conteúdo), eles também participam da votação online na categoria Educador Inovador.

    Destaco aqui, na categoria Inovação em Conteúdo o trabalho da amiga Bernadete Mother
    A CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO EM AMBIENTE DIGITAL

    Instituto Estadual de Educação Cristóvão de Mendoza

    Caxias do Sul - RS

    O trabalho desenvolve a metodologia de Projetos de Aprendizagem e sua publicação em ambientes virtuais. A educadora interage com as alunas do curso normal e com crianças das séries iniciais para construir e aplicar todo o conhecimento construído, refletindo sobre práticas pedagógicas e incentivando o uso dos aplicativos e das tecnologias digitais.

    Parabéns à amiga Bernadete. Mérito reconhecido à um trabalho realmente inovador.

    quarta-feira, 12 de agosto de 2009

    Cor de pele


    Ache outros vídeos como este em Escola de Redes

    Ess e vídeo me faz lembrar da história do menino negro que chega em casa da escola e diz à mãe:
    _ Mãe, eu quero ser cor de pele.
    A mãe indaga:
    _Cor de pele filho, como assim?
    É mãe, da cor do lápis!

    Lápis cor de pele é cor de pele de quem?????