O trabalho com crianças com deficiência intelectual em idade escolar está voltado hoje, ao desenvolvimento das funções psicológicas superiores, propondo-se a mediar processos de elaboração conceitual a partir dos pressupostos histórico-culturais, para que dessa forma possam desenvolver, entre outras habilidades, a de leitura e escrita.
Mas alfabetizar sujeitos com algum tipo de deficiência é uma tarefa que vai muito além da simples decodificação de símbolos, passa por ampliar o sentido da palavra alfabetização, que nesse enfoque não pode ser visto apenas no seu sentido acadêmico, intelectualizado, mas numa abordagem mais ampla de forma que esse processo sirva como suporte para a sua independência como indivíduo inserido num plano social.
Alunos com deficiência necessitam de um olhar diferenciado, de um projeto que inclua sem desconsiderar as especificidades que lhes são próprias. Existem limitações e existem incapacidades, mas existem os que aprendem o que todos aprendem de formas diferentes...E se olharmos por essa ótica muita coisa se torna possível.
Um comentário:
oi elis, infelizmente só vi seu recado neste domingão no fim do dia, mas achances não vão faltar pra gente divulgar melhor seu blog lá no Desabafo. sorry!
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