sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Mapas Mentais como Estratégia de Aprendizagem

Tentando entender melhor como alunos com deficiências aprendem ou por que não aprendem me deparei com o livro Aprender com Mapas Mentais - Uma estratégia para pensar e estudar.

“Na escola, passei milhares de horas aprendendo matemática. Milhares de horas aprendendo linguagem e literatura. Milhares de horas em ciências, geografia e história. Então me perguntei: quantas horas passei aprendendo como minha memória funciona? Quantas horas passei aprendendo como meus olhos funcionam? Quantas horas aprendendo como aprender? Quantas horas aprendendo como meu cérebro funciona? Quantas horas aprendendo sobre a natureza do meu pensamento e como ele afeta o meu corpo? E a reposta foi: nenhuma, nenhuma, nenhuma...” (Tony Buzan)

Foram esses questionamentos que levaram o referido autor, psicólogo inglês a criar em meados de 1970 os Mapas Mentais (Mind Maps) para facilitar a aprendizagem e memorização por meio do encadeamento não-linear de informações.

A técnica é simples e mesmo alunos com deficiências podem desenvolver esse tipo de trabalho e principalmente, tirar proveito dele.
Os estudos acerca de como alunos com deficiência mental aprendem são bastantes recentes e uma pesquisa pioneira nessa área foi realizada pela Fundação Catarinense deEducação Especial do estado de Santa Catarina na qual estabelece o trabalho a partir da elaboração de conceitos. A pesquisa em questão busca anunciar novas possibilidades para o processo de ensino-aprendizagem de pessoas com tais características, a partir da seleção e organização do conhecimento, visando incluí-los no processo educacional a partir da promoção de habilidades e da qualificação das funções psicológicas superiores.

O trabalho com mapas mentais potencializa essas funções por serem modelos que permitem a diagramação do pensamento, no formato não linear, assumindo o tipo de estrutura que a memória tem. De fato, o aprendizado humano obedece a essa sistemática. Aprendemos e memorizamos fazendo relações entre aprendizados anteriores, em uma complexa rede neural. Os mapas, portanto, são instrumentos que permitem simular, de certa forma, o que o nosso cérebro faz ao aprender e guardar informações, permitindo sistematizar o pensamento, auxiliar o aprendizado e a assimilação de novos conceitos.

Um programa interessante para criação de mapas mentais é o FreeMind, disponível para download.

Links relacionados:

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Quando o diferente é o deficiente...

O professor Daniel do Carbono 14, escreveu um post que me sugeriu este que ora escrevo. Lá ele falava sobre carros, aquecimento global, sustentabilidade...
Mas essa minha análise nada tem a ver com isso.
A frase inspiradora desse texto dizia: O que importa são os negócios! O que importa é o capital! O capital que tudo domina e que tudo danifica.
E mesmo que os defensores mais ferrenhos do capitalismo transfiram aos (des) governos a responsabilidade ou a culpa pelos mais graves problemas sociais brasileiros reforço a constatação do professor.

Mas a minha fala não é sobre coisas, é sobre gente...gente deficiente.
"Coitadinhos"...
"Sinto muito pena deles"
"De que doença mesmo ele sofre?"
"O mundo é injusto"...
Expressões comuns, corriqueiras de quem se vê diante de um deficiente ou falando sobre.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) aproximadamente 80% das pessoas que não enxergam, não escutam, não andam, têm seu intelectual ou desenvolvimento motor comprometido vivem em países em desenvolvimento. Provavelmente 98% delas estão totalmente negligenciadas, conclui a OMS. Um terço é de crianças.

Surpresa? Emoção? Pena ? Revolta?
Sensações bastante comuns, mas sem nenhum efeito transformador.
Mas afinal, quem de nós ousaria não se comover diante da cena de um deficiente?
Deficiência inspira comoção, principalmente quando o deficiente é uma criança. Pena não inspirar ações, investimentos.

Por quê?
Porque o deficiente não é considerado produtivo.
Em uma sociedade guiada pelo capital, investimento e lucro são conceitos que não se separam. Investe-se onde se tem retorno. É uma lógica bastante razoável e necessária. Quem não se submete à ela não sobrevive. Mas uma lógica que acaba por excluir boa parte da população entre eles um número significativo de pessoas com deficiência.

Falta de qualificação? De acesso ao conhecimento? Limitações?
Sim. Constatações reais.
Mas incluir não significa excluir a singularidade. É antes a crença nas possibilidades, respeito à diferença.

Não por força da lei nem com o intuito de ganhar o céu. Incluir não é favor favor, nem caridade.
É antes, dar oportunidade. Muitos deficientes têm potencial a ser explorado, são capazes de produzir, de contribuir, de gerar renda, capital social.

O saldo de tudo isso?
Uma sociedade mais justa e igualitária.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

O Cérebro em Números

Que a capacidade do cérebro humano é infinitamente superior à melhor tecnologia já inventada, todos já sabemos, mas os números que demonstram a sua capacidade são impressionantes:
  • Peso do cérebro: 1,5 quilo e tamanho de uma toranja ( é toranja mesmo: fruta originária da Ásia, um cítrico híbrido da família da laranja, chega a medir 20 centímetros.)
  • Número de neurônios: 30 ou 100 bilhões, maior que o número de estrelas da Via Láctea.
  • Conexões neuronais: cada célula nervosa possui entre 1000 e 500.000 conexões. Isso significa um número de conexões astronômico: 25x10 (elevado a 30)
  • Anokhin, um cientista protegido de Pavlov, calculou o número de conexões e rotas do cérebro: 1 seguido de 10 milhões de quilômetros de zeros digitados. (???)
  • A National Academy of Sciences estima que um só cérebro humano tem um número maior de conexões possíveis entre suas células nervosas que o número total de partículas atômicas existentes no universo.
  • O cérebro seria equivalente a um computador com 20 milhões de livros de 500 páginas cada um.
  • Comparando o cérebro ao computador Cray ( um dos mais possantes do mundo), observa-se que mesmo com 400 milhões de cálculos por segundo, levará cem anos para se conseguir o que o cérebro é capaz de realizar em um minuto.
  • Se recebêssemos 10 unidades (palavra/imagem) por segundo, durante 10 anos, não teríamos utilizado nem 1/10 da capacidade de armazenamento do cérebro.
  • O organismo repõe diariamente entre 25 e 750 bilhões de células que morrem em nosso corpo.
  • O corpo caloso cerebral tem 200 milhões de fibras nervosas.

Qui loucura!!!! Além de ser infinitamente superior em complexidade ao melhor computador já inventado... (uma frase simplesmente espetacular conclui esse texto) :

"...dispomos ainda do melhor software possível: a nossa consciência. Ele é o único capaz de comandar as ações do cérebro e de exercitar a própria inteligência através da aprendizagem e da auto-aprendizagem. " (Henrique Eisi Toma - Professor do Departamento de Química Fundamental Instituto de Química da Usp).

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Autores ou Espectadores?

Já dizia Manuel Bandeira, em Poética, in Libertinagem.

"Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público
com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário
o cunho vernáculo de um vocábulo
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis.


(...)

Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbados
O lirismo dos clowns de Shakespeare
Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.


Presenciei há pouco tempo uma discussão sobre a questão da subjetividade nos textos. Uns contra, outros a favor... O fato é que para mim ( e aí já fica clara minha posição) isto é uma necessidade.

O que parece é que em nome do rigor científico, muitos deixam de escrever sobre o que pensam. Deixa-se de lado o pessoal e opta-se pela escrita em terreno firme, pelos impessoais "constata-se", "observa-se", "conclui-se", pela universalização do pensamento, por aquilo que supostamente ninguém contestará porque nunca saber-se-á ao certo quem foi que disse.

Assim como disse Rubem Alves ( perdoem-me as referências pouco ecléticas) ..."desaparece a pessoa de carne e osso que realmente viu, pensou e escreveu, e no seu lugar entra um espírito universal...E estou propondo que a gente tome consciência dele e o exorcize por meio do riso. E que recuperemos a coragem de falar na primeira pessoa, dizendo com honestidade o que vimos, ouvimos e pensamos. Escrever biograficamente, sem vergonha."

E ainda, nas palavras de Nietzsche (apud Rubem Alves) " De tudo o que está escrito, eu amo somente aquilo que o homem escreveu com o seu próprio sangue. Escreve com sangue e experimentarás que sangue é espírito".

Quando escrevemos algo sobre o que pensamos, acreditamos...enfim, sobre as nossas leituras de mundo, fazemos um exercício que não é puramente de escrita, é de estímulo ao pensamento, de estímulo à novas e constantes reflexões.

Se nesse momento, por exemplo, fosse submetida à um exame de ressonância magnética funcional que fotografasse as sinapses do meu cérebro e o pensamento sendo formado veríamos
que esse simples exercício de escrita, não é assim tão simples, milhões de conexões estariam se formando a partir das relações, das generalizações, da análise, da síntese, das comparações, enfim... das várias outras funções psicológicas que estariam ativas nesse momento.

É necessário correr o risco para se descobrir o prazer da autoria. Sim, da autoria, porque creio que a falta desse exercício gera desmotivação e insatisfação nos seres humanos. Digo risco, porque a escrita de autoria está sujeita à crítica, e aí eu sugiro que se faça a crítica da crítica que agrega valor gerando riqueza de idéias e novas possibilidades de reflexão, já que a autoria é um processo aberto, que nunca chega a um ponto de finalização concreto, pois a cada retomada surgem modificações, na tentativa de sempre melhorar o sentido do que está exposto. Não me refiro aqui à autoria que remete ao nome ou ao poder daquele que escreve, mas de um exercício essencialmente de natureza humana: a capacidade intensional inventiva e criativa.
E a escola, tem educado para a autoria ou tem gerado alunos que se limitam à capacidade de reproduzir?

Vejo que duas fases na trajetória escolar estimulam de forma significativa a autoria: a educação infantil e o doutorado, por razões por todos conhecidas; a educação infantil, por ser a criança desta idade naturalmente curiosa, criativa e espontânea, despreocupada com modelos, estereótipos ou com a rejeição ao seu pensamento, e o doutorado, pela exigência da profundidade do conhecimento.

O papel do professor é também incentivar o aluno exercitar o poder da autoridade. Não prender-se à fórmulas e pré-conceitos estabelecidos. Romper o tradicional, estimular a consciência criadora... “O lirismo dos bêbados”.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

E aí...Vamos Blogar?


Há poucos dias fui convidada pela Su para participar do "Vamos Blogar?" um espaço colaborativo sobre o uso das tecnologias na educação. Estão blogando por lá também a Jenny, a Gládis, o Sérgio, a Lilian, a Sindy, a Cristiane, a Vanessa, a Semíramis, enfim...muita gente boa. Então para quem quiser me acompanhar siga-me por aqui.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

A palavra é Mediação.

Qual é a dificuldade do professor em ensinar?
Essa pergunta foi feita ao educador romeno Reuven Feuerstein quando da visita ao Brasil em 1999.

E a resposta: Ele não entende como funciona a mente da criança. O professor aprende a matéria, mas não a descobrir o que se passa com a criança, os processos mentais que estão falhando.

Estou convencida disso: Hoje, mais do que nunca, parece haver a necessidade do professor ser não apenas um mero transmissor de conhecimentos, mas um "fisioterapeuta de neurônios". À ele não cabe apenas ser um teórico, conhecedor de regras, leis, fórmulas e conhecimentos específicos de sua área. O professor necessita ser um conhecedor da mente humana, estudar os processos de elaboração conceitual e mediar situações de aprendizagem que permitam ao aluno, até mesmo aqueles com deficiências avançar em seus conhecimentos. Está provado que isto é possível. A qualidade da intervenção do professor, da sua pedagogia, da sua sensibilidade, da sua observação e atenção aos detalhes evidenciados por meio de coleta de dados sobre o indivíduo, reverterá em um melhor processamento de informações, quando este, for novamente exposto a outros diferentes estímulos, provocando a modificabilidade de estruturas cognitivas.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Edublogueiros no mapa

Excelente ferramenta educacional, o Google Maps é mais um dos serviços do Google.
Abaixo o mapeamento dos Edublogueiros (está sendo atualizado) sugerido pela Suzana Gutierrez


Exibir mapa ampliado

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Acessibilidade à Web

"Toda incapacidade tem uma solução a espera de ser descoberta."
( Marco Antônio de Queirós)

Não é um assunto novo, mas sempre atual...
A discussão sobre este assunto se intensificou com o Decreto Nº 5.296 de 02 de dezembro de 2004, que regulamentou as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas portadoras de necessidades especiais, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Esta legislação obrigou todos os órgãos públicos a adequarem seus espaços físicos e também seus ambientes virtuais (websites) às necessidades das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Muito já se avançou em relação aos recursos de acessibilidade e adaptações para garantir melhores condições de vida à pessoas com deficiências e que se refletem também na área da informática e das tecnologias de informação e comunicação.
Adaptações de hardware e software, sintetizadores de voz, lentes de aumento, acionadores que com um simples movimento de cabeça, por exemplo podem executar comandos, permitem que hoje, uma pessoa com deficiência possa interagir com as tecnologias gozando de autonomia no uso do computador podendo usufruir de vários recursos que este oferece, embora muitos ainda estejam financeiramente inacessíveis à uma considerável parcela da população. De qualquer forma as tecnologias assistivas vinculadas às tecnologias computacionais visam promover uma vida cada vez mais independente às pessoas com deficiência. Porém quando se fala em acessibilidade à Web, as coisas complicam. Milhares de páginas são criadas todos os dias sem que se pensem em critérios para tornar esses sítios acessíveis.

Mas afinal de contas, o que é acessibilidade à web?

Acessibilidade na internet ou acessibilidade na web significa permitir o acesso à web por todos, independente de tipo de usuário, situação ou ferramenta. É criar ou tornar as ferramentas e páginas web acessíveis a um maior número de usuários, inclusive pessoas com deficiências. A acessibilidade na web beneficia também pessoas idosas, usuários de navegadores alternativos, usuários de tecnologia assistiva e de acesso móvel. ( Fonte: Serpro)

Tornar uma página totalmente acessível não é uma tarefa muito fácil e requer algum conhecimento mais específico na área de web designer. Mas existem algumas dicas que programadores, até mesmo os menos experientes podem estar atentando para tornar suas páginas mais acessíveis. Estas são algumas orientações embasadas nos critérios para acessibilidade recomendados pelo W3C - World Wide Web Consortium

Hiperlinks: Utilize texto que faça sentido fora do contexto. Evite a frase "clique aqui". Quando acessamos um link, nós videntes, costumamos dar uma olhada rápida e se o conteúdo apresentado não for do nosso interesse saimos imediatamente. Agora tente imaginar um cego que utilize-se de um leitor de texto como por exemplo o dosvox. Ele precisará ler todo ou boa parte do conteúdo para concluir se é relevante ou não.
Por isso você deve informar ao leitor para onde ele irá ao clicar em um link. Escreva, por exemplo, "leia sobre a campanha pela acessibilidade nos blogs", não simplesmente "clique aqui". ( Luciana do Blog Dia de Folga)

Informações em
flash - "Flash" é aquela animação "bonitinha" que traz informações irrelevantes - ou não.

Alguns sites o utilizam para criar introduções que ninguém vê. Outros colocam conteúdo realmente importante, textos inteiros de interesse para o visitante, ou botões essenciais para a navegação. Infelizmente, os cegos não têm acesso ao material colocado em flash.

Cores
- o uso de cores como indicativo de importância dentro de uma página deve ser feito com cuidado, pois usuários daltônicos podem ter dificuldades. Assim, o W3C recomenda que as cores não sejam o único referencial para relevância de conteúdo de um site. O contraste entre o texto e o fundo e entre o texto e os links também deve ser obeservado.

No site Colorblind Web Page Filter é possível realizar uma séries de testes para verificar se o esquema de cores do seu blog é acessível.

Economia nas imagens
- Os sintetizadores de voz utilizados por cegos para acessar a Web conseguem interpretar texto, mas as imagens ficam de fora. Por isso, o W3C recomenda que, sempre que possível, seja usado texto no lugar de imagens. Isso pode ser feito em menus de navegação ou até mesmo em logotipos mais simples.

Atributo "alt" - Caso as imagens sejam imprescindíveis, como no caso de fotos, forneça uma descrição através do atributo "alt". Ele será usado pelos softwares específicos para comunicar ao usuário o conteúdo da foto.

Atributo "longdesc" - há casos em que o "alt" não é suficiente, principalmente em animações ou conteúdo de áudio ou vídeo. É quando entra o elemento "longdesc". Ele cria um link para um arquivo com descrição mais detalhada do objeto.

Tabelas - o W3C recomenda que as tabelas sejam utilizadas para conteúdo estritamente tabular, e não para determinar o layout das páginas. Como a leitura nos softwares específicos é feita seguindo o código HTML verticalmente, muitas tabelas visualmente perfeitas no browser podem ser confusas para um cego.

Idiomas - o atributo "lang" pode ser usado com o comando para que os sintetizadores de voz pronunciem palavras de outros idiomas corretamente. Para indicar a língua padrão do documento, utilize o "lang" dentro do comando.

Tamanho da fonte - Os navegadores fornecem uma ferramenta que permite aumentar o tamanho das letras de um site: confira no menu Exibir/Tamanho do texto. Veja se funciona no seu blog. Recomenda-se o uso das unidades "%" ou "em" para o melhor funcionamento desse recurso, utilíssimo para visitantes com visão subnormal.

Conteúdo principal do site - Os softwares de leitura lêem um site da esquerda para a direita, e de cima para baixo. Se você tem um blog cujo menu lateral está à esquerda, todo o conteúdo do menu será lido antes que se chegue ao artigo, que é o que realmente interessa ao visitante.

Para aprofundar melhor esse tema indico aqui o site Acesso Digital e o vídeo: "Acessibilidade à Web, custo ou benefício", produzido pela equipe.

Sites pesquisados:

Bengala Legal

Acessibilidade Brasil

Portal do SERPRO

Ps.: Agora é começar a pensar nos ajustes...