segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Novas tecnologias de interação - O sexto sentido chegou !
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Imagine
Mas renovamos nossa esperança de que a humanidade não é uma ilusão à toa. De que viver é uma arte, um ofício. Ofício de, apesar de todas as dores do mundo, ser feliz. Portanto quando o relógio marcar 24 horas do dia 31 de dezembro, um novo ciclo começa, ainda que apenas nas nossas mentes e nos nossos corações. Feliz novo ciclo. Feliz Ano Novo e imaginem, por favor!
Um feliz novo ano especial à todos os amigos que aqui me lêem e deixam seus comentários sempre tão amáveis. Vocês são o rio da minha aldeia, o mais belo rio da minha aldeia (parafraseando Pessoa), o melhor presente que um ser humano pode ter.
Palavras que pretendem ser beijos...
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Você ja parou pra pensar?
Mas a preocupação maior não é essa. As pessoas estão preocupadas com quem vai pagar a conta. Financiamento.
Não somos tribos, com interesses comuns, somos ilhas: grandes porções de ambição, cercadas de gente por todos lados. A conferência de Copenhague é o retrato da humanidade nos mais altos píncaros da sua individualidade.
O buraco na camada de ozônio cresce. Mas é um buraco invisível aos olhos humanos. Ainda não enxergamos que se queremos salvar o planeta o buraco é mais embaixo. Ou acima, talvez. De nossos umbigos.
Sustentabilidade é uma palavra desgastada, que na prática, passa ao largo de seus princípios originários, estando cada vez mais vinculada a interesses mercadológícos. Segundo bem afirmou Leonardo Boff, sustentabilidade e desenvolvimento são incompatíveis no mercado. Não existe possibilidade de conciliar sustentabilidade e desenvolvimento dentro de uma economia de mercado. "O desenvolvimento sustentável é um engodo criado para a gente engolir o discurso ecológico. Mas o capitalismo se baseia na produção, no consumo e na acumulação de riquezas. E isso significa expansão, devastação da natureza e desigualdades sociais".
A recuperação do planeta ou daquilo que nos sobre dele implica na renúncia do capital em nome de uma vida saudável em um ambiente equilibrado para todos. Para além da concorrência, a cooperação. Não basta colorir de verde, é peciso pensar verde.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Vamos falar de preconceito?
_Não filho, ela não tem braços, ela nasceu assim.
_Mas como ela come? Será que ela escreve? Como brinca de roda? E para fazer xixi?
Fui bombardeada por essas e outras perguntas enquanto assistíamos a apresentação de encerramento do ano letivo da escola do meu filho. Mas ele só queria saber, não era preconceito. Ela era uma criança diferente de todas as outras, afinal, nenhuma ali balançava, toda feliz, dois toquinhos de braços enquanto dançava. Era natural que ela despertasse olhares de estranhamento. Criança só quer entender. Não pedi que não olhasse, nem que achasse aquilo natural. Expliquei apenas que assim como o tio nascera com os dois dedos do pé grudados ela também tinha nascido sem os braços e que por serem dois membros que usamos muito, ela poderia necessitar de mais ajuda, de algumas adaptações, mas que aprenderia a fazer as coisas de alguma outra forma.
Deixei que olhasse, que matasse a curiosidade natural, que estranhasse. Talvez, se pedisse pra que parasse de olhar, inconscientemente ele entenderia: "nao devo, é feio, proibido..." Assim nascem os tabus. Assim nasceram os meus, que nao pretendo passar adiante.
Preconceito velado, continua sendo preconceito. E o primeiro passo para superá-lo é reconhecê-lo.
Herdamos a cor do cabelo, dos olhos, a altura...mas não herdamos preconceito. Ele não está entranhado no nosso DNA. Preconceito é aprendido. E nós aprendemos. Todos. Mais ou menos. Ninguem está imune à ele. Pode ser clichê mas é a mais pura verdade... Preconceito gera preconceito e em nome dele presenciamos historicamente, verdadeiras atrocidades.
Meu filho, estranhou por um bom tempo aquela situação. Dei à ele esse tempo, mas acho que da próxima vez que se encontrarem, talvez ele a convide para brincar de amarelinha ou segure no seu pedacinho de braço, como se segurasse sua mão.
Esse vídeo chamado Viorar Vel Til Loftarasa e produzido pela banda islandesa Sigur Rós, foi indicação do amigo José Roig, editor dos blogs Letra Viva, Educa Tube e Control Verso, é um termômetro pra mensurar nosso preconceito e um bom recurso para ser explorado em sala de aula.
domingo, 29 de novembro de 2009
HeadMouse - Tecnologia permite pessoas com tetraplegia acessarem o computador

Capturada a imagem, esta aparece no canto inferior direito da tela, limitada por um quadrado que centraliza o rosto da pessoa com um sinal em forma de cruz. A cor verde significa que já é possível navegar, através de movimentos leves da cabeça e dos olhos que direcionam o mouse.
A opção do clique pode ser feita através das configurações (clicando sobre a imagem do usuário) onde podem ser selecionadas as opções de piscar os olhos ou pelo movimento de abrir e fechar dos lábios. É possível definir ainda, a velocidade com que o mouse irá se mover, escolher uma opção para os cliques e arrastar os conteúdos selecionados pelo mouse.
Para que o reconhecimento da imagem seja facilitado é importante que a câmera esteja devidamente centralizada e que, ao fundo haja uma imagem estática (uma parede, por exemplo).
A digitação de textos também é possível de ser realizada, bastando que para isso o usuário localize nas opções de acessibilidade do seu sistema operacional o teclado virtual que, aparecendo na tela do computador, procede-se clicando sobre as letras normalmente.
Com um pouco de treino e controle motor, em pouco tempo o usuário estará interagindo com a máquina de forma autônoma e habilitado a efetuar comandos como executar programas, digitar e navegar pelas páginas.
O download do programa pode ser feito aqui
domingo, 8 de novembro de 2009
Sexismo, colonialismo e currículo
Uma pergunta que me faço como educadora é como a escola tem preparado as pessoas para lidar com questões como diferença, respeito, tolerância, cidadania, relações sociais, valores... E o currículo? Tem privilegiado o debate e o aprofundamento de tais questões? As culturas negadas estão presentes na sala de aula, ou seu silenciamento nasce e é reforçado dentro da própria escola?
O mundo feminino, a sexualidade lésbica e homossexual, as etnias minoritárias ou sem poder, o idoso, a pessoa com deficiência, o índio, o negro estão presentes no cotidiano escolar ou são visitados uma vez ao ano, em data pre-definida para serem "comemoradas"? Esses temas fazem parte do currículo efetivo da escola ou de um currículo turístico visitado esporadicamente?
E as mulheres? Que conceitos ou pré conceitos construi-se até hoje sobre elas? Como a mídia, o cinema, as revistas vêm construindo suas identidades? Continuam elas tendo focados seus valores estéticos e sendo visualizadas como objetos de desejo?
Uma atividade interessante poderia partir da análise de personagens femininos mostrados através dos meios de comunicação. Que imagem de mulher vem sendo reforçada? São estas imagens legítimas e naturais, ou frutos de uma cultura masculinizada e preconceituosa?
Esses temas precisam estar imersos no codiano da sala de aula. Não faz sentido um dia pra se "comemorar" o dia da mulher e para que estas discussões venham à tona. É necessário conduzir os alunos à um olhar mais crítico, capaz de desnaturalisar essa construção histórica que criou a mulher como um ser objetificado, consumido, exótico.
Essas "datas comemorativas" aparentemente inocentes, condensam, em sua estrutura relações de colonialismo e poder, adquirindo significados e representações muitas vezes incorretas que com o passar do tempo vão sendo cristalizadas no imaginário das pessoas produzindo efeitos danosos. Descolonizar o currículo é também torna-lo relevante à essa nova geração e aos diferentes arranjos sociais que se apresentam.
É preciso identificar com urgência, como define Tomaz Tadeu da Silva, estes alienígenas na sala de aula. E mais. Tornar suas vozes presentes. Transformar o currículo em um espaço de legitimação das diversas culturas e de desnaturalização de conceitos e ideias que falseiam ou ocultam a realidade e é no interior das salas de aula que ocorrem processos de reflexão, democratização, participação, rupturas, desmistificação ou num outro extremo: reprodução, alienação, subordinação, silenciamento, opressão, submissão, marginalidade.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Tecnologia favorecendo a acessibilidade

No caso da tecnologia que utiliza sensores que captam movimentos, qualquer movimento que esteja na área de abrangência pode ser identificada na execução dos comandos. Pessoas que possuem comprometimento dos membros superiores, por exemplo, podem utilizar a cabeça ou os ombros como comandos. Se têm dificuldadade para segurar ou clicar com o mouse - tecnologia essa pouco acessível - através de movimentos que dispensam precisão, poderão interagir de forma eficiente, realizando de forma simples, tarefas antes complexas.
Crianças com autismo também podem se beneficiar dessa tecnologia, uma vez que a quantidade de estímulos pode atrapalhar o nível de concentração. É comum, quando em frente a um computador, que crianças com essa síndrome dispersem o foco: tocam ou se perdem olhando para os periféricos: mouse, teclado, monitor, demonstrando dificuldade em executar funções diversas ao mesmo tempo, mantendo o nível de concentração à tarefa. O uso do próprio corpo como comando pode facilitar esse processo.
No caso do computador essa tecnologia é possível através de uma câmera que, acoplada capta os movimentos. Quer saber como funciona? Você pode testar aqui
domingo, 18 de outubro de 2009
Inclusive - Inclusão e Cidadania
Mais sobre a Inclusive:
A Inclusive é um projeto autônomo e voluntário criado para promover a inclusão das pessoas com deficiência através da difusão da informação. Foi ao ar em março de 2008 por iniciativa da Patricia Almeida, jornalista e coordenadora estratégica do Instituto MetaSocial. Em setembro de 2008 o Lucio Carvalho juntou-se aos colaboradores e, em julho de 2009, a Camilla Sartorato chegou para unir-se e compor a coordenação geral do projeto.
Nossos objetivos estão focados na promoção da inclusão social por meio da produção e veiculação de conteúdos informativos, principalmente sobre educação e direitos humanos relacionados a segmentos sociais vulneráveis – em especial às pessoas com deficiência.
Com isso, pretendemos sensibilizar e conscientizar órgãos governamentais, veículos de comunicação, assessorias de imprensa, organizações da sociedade civil, formadores de opinião e a população em geral quanto aos direitos, serviços e informações relativas a esses segmentos sociais.
Temos a intenção de colaborar para a promoção dos direitos humanos e, em especial, da “Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência” da Organização das Nações Unidas (ONU) e da legislação sobre os direitos das pessoas com deficiência em direção a um público cada vez maior e heterogêneo.
Além de contar com uma produção própria, a Inclusive recebe informações para divulgação em seu site e para seus usuários cadastrados. Os interessados podem enviar sugestões de notícias e outras colaborações para o e-mail inclusive@inclusive.org.br informando seu nome e a fonte da notícia.
Temáticas mais recorrentes
Inclusão social, com foco nas pessoas com deficiência;
A Inclusive é formada por profissionais da área de comunicação e outros interessados em inclusão que trabalham voluntariamente.
Praticamos o chamado jornalismo cidadão. Dentro desse espírito, a Inclusive mantém-se aberta à colaboração e parceria com outras instituições, tais como universidades, órgãos de imprensa, organizaçãos não-governamentais e, também, com pessoas individualmente.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Sobre Jequitibás e eucaliptos, ou sobre Adélias e Valdetes
Lendo-o, mergulhei numa esfera de tempo que já vai longe... Pelos idos de 1980 e poucos. Lembrei de dona Adélia e de dona Valdete, professoras que me acompanharam na 1ª e 2ª série respectivamente.
Dona Valdete ensinava sorrindo. Dona Adélia só ensinava.
Ambas deixaram marcas. As deixadas por dona Adélia ficaram como hematomas que não mais doem, mas permanecem. As de dona Valdete, como rabiscos de tinta guache, coloridos de sonhos, hoje suavisadas pelos dias que escorrem vorazes, mas ainda nitidamente visíveis nos papeis ja amarelecidos. Seus ensinamentos tinham sabor doce. De sorvete com calda de ternura.
Dona Adélia sabia dar aulas. Dona Valdete sabia aprender, (re)aprender e (des)aprender todos os dias.
Dona Adélia era uma funcionária do Estado; dona Valdete, artesã. E como artesã, não permitia que sua identidade fosse engolida por sua função. Sua identidade eram suas convicções, aquilo em que acreditava e que a trouxera até aquela escola, naquela sala, com aquelas crianças: eu e meus colegas, e onde podia se ler em negrito, Ofício: educadora.
Dona Valdete não lecionava. Plantava tâmaras, e não se preocupava se a colheita demorasse a vir. As duas tinham um emprego. A diferença é que uma chamou-se, assim, de dentro, a outra fora chamada.
Dona Adélia seguia os horários e cumpria rigorosamente as datas. Tudo pra ela funcionava com a rigidez de um oficial. Dona Valdete era livre e feliz.
Dona Adélia seguia o conteúdo dos livros disciplinarmente. Dona Valdete escrevia poesia. Eu as declamava na igreja.
Dona Adélia me ensinou a escrever; dona Valdete, o gosto pela escrita.
Dona Adélia controlava com o olhar e proibia; dona Valdete com o sorriso e a explicação.
Dona Valdete era uma Bela (des) Adormecida. Dona Adélia, não mais a vi. Talvez tenha sido acordada de seu sono letárgico. Ou não.
Inspirado na crônica de Rubem Alves: Sobre jequitibás e eucaliptos
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Capacitação para Professores da Rede

Dentre os temas trabalhados, foram desenvolvidas de forma prática, atividades utilizando mapas conceituais, através do software Inspiration como ferramenta auxiliar no desenvolvimento de processos mentais e na elaboração de conceitos e, ainda, através da criação de blogs, de forma que os alunos pudessem experienciar formas de aplicabilidade educativa dos recursos tecnológicos.
sábado, 3 de outubro de 2009
Sigur ros - Svefn-g-englar
O clip é feito com a participação de uma companhia de teatro composta por atores com Síndrome de Down. Dica do meu amigo José Roig.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Assim como você, ele também é dEficiente
Vale a visita.
*Essa expressão dEficiente (escrita assim com E maiúsculo) eu vi no blog da Regina Heidrich,
e dispensa maiores explicações né. Mas se você quiser saber mais, passa lá. Eu plagiei, mas é por uma causa nobre :-)
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Campanha pela Inclusão
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Promovendo acessibilidade ao computador
Acionadores de pressão, teclado com colméia e mouses adaptados foram as aquisições realizadas através da empresa Clik Tecnologia Assistiva que disponibiliza várias adaptações de hardware e de software.
Alunos com autismo, paralisia cerebral e deficiências motoras serão beneficiados, e, dessa forma cumprimos um dos nossos grandes desafios: garantir à todos, e principalmente aos alunos, cujos padrões não seguem os quadros típicos de desenvolvimento, possibilidades de acesso, interação e aprendizagem.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Conteúdos Educacionais Microsoft - Programa de Acessibilidade
Para poder orientar o uso do computador e de outras tecnologias aos alunos com deficiência é importante que os professores tenham conhecimento das possibilidades de acessibilidade e saibam personalizá-lo de acordo com os tipos ou graus de deficiência de seus alunos.
Na página é possível fazer o download de uma apostila sobre acessibilidade e de material sobre Tecnologia Assistiva nas Escolas.
Um material muito útil aos educadores que buscam a inclusão de todos os seus alunos ao mundo digital.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Prêmio Educadores Inovadores

Destaco aqui, na categoria Inovação em Conteúdo o trabalho da amiga Bernadete Mother
A CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO EM AMBIENTE DIGITAL
Instituto Estadual de Educação Cristóvão de Mendoza
Caxias do Sul - RS
O trabalho desenvolve a metodologia de Projetos de Aprendizagem e sua publicação em ambientes virtuais. A educadora interage com as alunas do curso normal e com crianças das séries iniciais para construir e aplicar todo o conhecimento construído, refletindo sobre práticas pedagógicas e incentivando o uso dos aplicativos e das tecnologias digitais.
Parabéns à amiga Bernadete. Mérito reconhecido à um trabalho realmente inovador.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
O preconceito nosso de cada dia...

Sabe quando falam em preconceito implícito, camuflado, entranhado??? Pois bem, meus caros, está aí um exemplo disso.
De acordo com o Fabio Adiron, existem três categorias de preconceito (no seu texto ele se refere aos termos utilizados) Alguns são explicitamente ofensivos e preconceituosos, muitos são anacrônicos e desatualizados e um terceiro grupo se encaixaria na categoria que é a dos aparentemente corretos que trazem embutido no seu significado uma série de preconceitos e mitos.
Concordo com ele quando diz que esse último é o pior, porque é feito de uma uma forma tão sutil que nem sempre é perceptível. As expressões são sempre eufemísticas, ou podem, como nesse caso, "parecerem" politicamente corretos. (A referida imagem foi extraída de um blog sobre Educação Especial)
Ora! Uma campanha a favor da pessoa com deficiência física que desrespeita a pessoa com deficiência mental??? Que espécie de conscientização é essa?
Uma fala que implicitamente reforça preconceito e estereótipos negativos nada tem de humorística. Tem sim, de preconceito cristalizado, preconceito este, que é a pior das deficiências.
sábado, 18 de julho de 2009
Glogster - ferramenta para criação de posters virtuais
E para quem ainda não conseguiu visualizar uma funcionalidade educacional para essa ferramenta já existe o Glogster Edu .
O que é o Glogster EDU?
- Uma plataforma baseada na tecnologia Web 2.0 que permite juntar fotos, vídeos, texto, áudio e muito mais em um único poster online interativo.
- Uma inovadora e criativa solução digital para educadores para ajudar a manter os alunos ENGAJADOS e tornar o aprendizado mais divertido!
- Uma interface fácil desenvolvida para apresentar conceitos básicos para seus alunos.
- Uma série de mecanismos para trabalho em grupo para permitir a seus alunos publicar e compartilhar suas criações e colaborar com outros usuários em esforços coordenados.
- Uma sala de aula virtual segura, confiável, privativa e monitorada por professores.
- Uma valiosa ferramenta de aprendizado que pode ser usada em vários temas, incluindo matemática, ciências, história, tecnologia, arte, fotografia, música e muito mais.
- Uma ferramenta para incentivar as habilidades de seus alunos e o progresso ao longo dos anos.
- Uma plataforma virtual, digital e educacional que transcende idade, sexo, curriculum, assunto, escolaridade, tipo de escola, lugar, etc.
Eu fiz a minha experiência com a ferramenta.
A primeira impressão? Divertidíssima.
(Clique nas fotos para ampliar e no player para ouvir a música.)

quarta-feira, 8 de julho de 2009
Somos todos cyborgs?
Clark diz ser um cyborg na medida em que todos os seres humanos são. De acordo com sua teoria, nascemos com a capacidade de criar dispositivos para guardar informações e para processá-las fora do cérebro. Por isso, a mente de cada pessoa estaria espalhada pelos cadernos, arquivos de computador e aparelhos de celular usados no dia a dia. “A mente extrapola nosso corpo. Está difusa pelo mundo”
Entrevistado pela Revista Época, Clark afirma: "Nós já somos um pouco cyborgs. Não aqueles de ficção científica, que são feitos de uma mistura de tecido biológico com sistemas computacionais de última geração. Não temos fios e microchips em nosso corpo nem nosso cérebro funciona como um computador. Somos cyborgs por natureza no sentido de que temos uma simbiose com a tecnologia, uma interação muito estreita com dispositivos que inventamos para facilitar nossa vida. Da mesma maneira como você pode incorporar a seu corpo uma estrutura para funcionar como parte dele – é o que acontece quando você se torna muito bom em usar uma raquete de tênis, por exemplo –, podemos usar dispositivos que aumentem nossa capacidade mental. Nós criamos sistemas para que o cérebro tenha o menor trabalho possível."
Acesse a matéria completa
Isso tudo me faz pensar que os limites entre humano e tecnológico parecem estar cada vez mais amálgamos. Em tempos em que se fala em inteligência articifial e tecnologia suficiente para fazer máquinas desenvolverem sentimentos, não é possível prever limites para os avanços tecnológicos.
Bom, ruim? A tecnologia permitiu ao homem passar das lascas de pedra aos objetos polidos; das ferramentas à mecanização e da mecanização à microeletrônica. Parecem avanços naturais.
Se teremos no fututro, tecnologias implantadas no nosso corpo, isso pode ser assustador ou fascinante. O que parece obvio é que as tecnologias deveriam servir para facilitar a nossa vida e ajudar-nos a resolver nossos problemas. Não o contrário.
Essa conclusão me remete à uma conversa com meu marido falando sobre pragas de lavoura. Dizia ele que há algum tempo atrás gastava-se muito menos para produzir. Eram necessários poucos "banhos" (uso de inseticidas, herbicidas, fungicidas). Hoje, algumas das empresas que fabricam esses pesticidas são as mesmas que detém o controle de produção e distribuição de sementes e que através de biotecnologia produzem sementes já "doentes". Ou seja, a tecnologia utilizada para resolver os problemas ( leia-se, financeiros) de alguns. Tecnologias que reforçam relações de poder e formas de capitalismo cristalizadas.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Enquanto isso no país dos normais
Todo dia ele cumpre o mesmo ritual. Chega, dá uma volta no pátio sem nunca mudar a direção. Não se apressa, nem altera o semblante. Ele não se encaixa em nenhum padrão de normalidade, mas é feliz. Vive num mundo que é só seu e no qual imagino que nunca poderei adentrar, muito menos entender.
Aos olhos de alguns ele vive enclausurado em seus próprios pensamentos, os meus ousam ver nele uma pessoa mais livre do que muitos.
A mãe passou a vida a perambular pelas ruas mendigando esmolas e algumas carícias dos bêbados que descançavam nas praças da cidade.
Ele, viveu o infortúnio de ser mais um abandonado a viver de migalhas, até ser acolhido e ter uma vida decente, embora já fosse tarde, tarde demais para ousarem fazer dele uma pessoa "normal".
Mas é feliz. Ele não se preocupa se a roupa que veste está na moda, se os cabelos brancos denunciam sua idade, se seu comportamento vai ser aprovado, se vão achá-lo um tolo feliz, um pobre coitado, se vão rir do seu jeito de dançar, se vão achar estranho que fale dele pra ele mesmo... Ele não entenderia por que nessa sociedade tão organizada e normal nem sempre se pode ser autêntico.
Ele não segue fórmulas prontas de comportamento. Pra falar a verdade ele nem as conhece. Inventou um jeito próprio de viver e vive num eterno processo de desnormalização como se no mundo só existisse uma forma de ser: a sua. Talvez ele prefira não ser mais um, genérico, normal ou normótico. De cara limpa, desfez-se das máscaras e encontrou a fórmula para uma vida saudável e feliz.
Enquanto isso no país dos normais, seres humanos inteligentes, livres e iguais assistem a belíssimos espetáculos teatrais! Bem vindo ao país do "faz de conta."
Faz de conta que eu sou como você, que gosto de festas e de glamour, que eu tenho dinheiro pra manter as aparências, faz de conta que eu me mantenho firme nas minhas verdades e fiel às minhas convicções mesmo quando minhas idéias não estão de acordo com as do chefe da minha empresa, faz de conta que a minha boca fala exatamente o que meu coração sente, faz de conta que sou sempre equilibrado, que nunca perco o controle, que eu não uso máscaras exceto nos bailes à fantasia. Faz de conta que...
Faz de conta que eu sou feliz assim.
sábado, 16 de maio de 2009
Mundo Adaptado
[Vídeo: You Tube, artigo e textodescrição: Cris Santos, disponível no Bengala Legal
Anúncio: Companhia de Eletricidade da França.]
Textodescrição: Cena 1.
Começamos vendo uma rua movimentada com uma mulher de pé, perdida como uma "barata tonta", sem saber para onde ir direito. Em volta dela, muitas pessoas na calçada passam direto pelos seus lados sem lhe dar atenção. Ela parece querer pedir algum auxílio, mas mal percebem sua presença. Todas essas pessoas, ao contrário da primeira mulher, são cadeirantes.
Cena 2:
Vemos um estabelecimento (parece uma repartição pública) com quatro postos de atendimento. Em um dos postos, um cadeirante é atendido, enquanto outro aguarda sua vez. No outro posto, uma mulher se aproxima e pede uma informação (em francês). O atendente então responde usando a língua de sinais e ela dá uma leve risada, meio sem graça, por não entender nada.
Cena 3:
Dia chuvoso. Em uma rampa inclinada sobem e descem cadeirantes normalmente, enquanto uma pessoa de pé desce escorregando, totalmente sem equilíbrio e desajeitada, tentando não cair.
Cena 4:
Ainda em dia chuvoso, vemos uma pessoa usando um guarda-chuva, meio "arriada" para usar um telefone público que encontra-se em uma altura própria para cadeirantes. Ao seu lado, um cadeirante usa sem problemas outro telefone público, enquanto, do outro lado da rua, uma criança cadeirante aponta para a pessoa arriada.
Cena 5:
Vemos em close um sinal luminoso de pedestres, que tem como símbolo de "ande" o ícone de um cadeirante simulando movimento, na cor verde, e como símbolo de "pare" o ícone de um cadeirante parado, na cor vermelha. Sobre esse sinal luminoso vemos um pequeno alto-falante. O sinal "abre" para a travessia de pedestres e o close é tirado dele. Vemos então dois cadeirantes atravessando a rua, conversando animadamente debaixo da chuva.
Cena 6:
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Educa Tube

As informações disponíveis na rede são tantas que por vezes acabamos não encontrando o material de que necessitamos. Achei bacana a ideia de estar reunindo vídeos com caráter educacional, os quais poderão ser utilizados pelos educadores dentro de suas respectivas disciplinas. José Roig, como parceiro exibidor do Porta Curtas Petrobras também vem disponibilizando os vídeos desse acervo, com material riquíssimo para se trabalhar.
Vale conferir.
sábado, 9 de maio de 2009
Oração aos moços (de hoje)
“Não há no universo duas coisas iguais. Muitas se parecem umas com as outras; mas todas entre si se diversificam. Os ramos de uma só árvore, as folhas da mesma planta, os traços da polpa de um dedo humano, as gotas do mesmo fluído, os argueiros do mesmo pó, as raias do espectro de um raio solar ou estelar. Tudo assim, desde os astros do céu, até os micróbios no sangue; desde as nebulosas nos espaços, até os aljôfares do rodo da relva dos prados...
..Se o supremo criador de todas as coisas, na sua imensa sabedoria, assim organizou a ordem da criação, e plasmou nas multifárias facetas de seres criados a suprema harmonia do universo na diversidade de formas, não era para com isso dar aos homens, coroa dessa criação, a grande lição da solidariedade e da convivência entre os diferentes? Se a ordem universal convive com as diferenças em harmonia, e cada corpo celeste em perfeita ordem com os demais, por quê não os Homens? ”
quinta-feira, 23 de abril de 2009
A escola forma gente para o futuro ou para passado? (Compilando Ideias)
"Os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo"...
Não me recordo de quem é a frase nem onde li. Ela me veio enquanto pensava sobre o quão importantes são os conhecimentos gestados coletivamente. A propósito, acho que conhecimento só se produz coletivamente.
A questão levantada pelo Robson Freire que dá o título à esse e ao post anterior, provocou e a mim continua provocando algumas sinapses. (voltando a falar em linguagem, comunicação... Neurônios também trocam ideias e são super conectados) :-)
Bom, compilei aqui algumas ideias que meus colegas andaram tendo e que acompanhei pelo reader. Alguns falam por mim, alguns deixaram meus neurônios em polvorosa.
Seguem:
Um trabalho didático que leve em conta a cultura em que a escola se insere, o tipo de vida dos alunos, e a visão de mundo que eles possuem neste contexto.
Trata-se de uma mudança de postura. De dentro para fora. Não basta repetir discursos. Pode-se começar amanhã, ao entrar em sala de aula e olhar no olho do aluno. Pode-se escolher apenas um. Talvez aquele que dê "mais trabalho". (Jenny)
- Ruptura e Reinvenção da Escola - Política da Terra Arrasada. Repensar completamente a escola em outros termos. É o caminho, conceitualmente mais simples e ao mesmo tempo de implementação prática mais difícil! Requer dirigentes com aquilo roxo, vontade política e esforços sincronizados de professores, dirigentes e políticos, e o que é pior, é uma solução de médio e longo prazo. Pra uma ou duas gerações!
- Reforma e Contra-Hegemonias Locais das Práticas Escolares - Quase sempre este é o caminho possível para quem não tem poder de decisão de políticas educacionais (eu e você que estamos no dia-a-dia da Escola). É complicado porque vivemos dentro de superestruturas rígidas e todo e qualquer movimento contra-hegemônico é doloroso e trabalhoso. Com muitos refluxos! (Sérgio Lima)
- Será que devemos concluir que a Escola é, por essência, conservadora e resistente à mudança?
- Devemos concluir que a tecnologia por si só não interfere nos hábitos humanos?
- Devemos mudar as formas metodológicas de abordagem do problema?
- Será que o problema é pertinente?
- Será que há muito discurso e pouca ação?
- Trabalhar por projetos seria uma solução viável?
- Há um comodismo generalizado por parte dos docentes?
- Não seria melhor derrubar tudo e começar do zero? (Robson Freire)
Para muitos professores a solução está na urgente mudança no/do currículo escolar. Eu também cheguei a defender uma mudança de currículo como forma de reinventar o ensinar-aprender mas, numa sociedade globalizada, num mundo internacionalizado como o que vivemos, que currículo, por melhor que seja, vai atender suas necessidades? O currículo continua composto de fragmentos e fundamentado no classicismo cartesiano. Traz blocos de conteúdos considerados necessários à formação do cidadão, delimita as estratégias de ensino-aprendizagem, estipula o método e critérios de avaliação, e mesmo que o discurso diga que o currículo é flexível, o que a escola quer é uma agulha apontando sempre numa mesma direção, pois ninguém consegue seguir uma bússola desorientada. Em verdade, poucos sabem o que significa um currículo flexível.... Porque se for flexível demais o professor corre o risco de não saber o que fazer, o pessoal técnico pedagógico não saber que rumo tomar, o aluno não se sentir orientado etc. (Franz)
O uso adequado das tecnologias e condições de interagir com as máquinas é, sem dúvida, essencial. Mas o nosso presente exige mais do que isso. O presente exige que essas cabeças pensantes, que pegam uma informação e a transformam em conhecimento, tenham uma nova postura diante da vida. A escola precisa, com urgência, introduzir uma cultura de sustentabilidade e da paz. O presente já exige que as pessoas sejam mais cooperativas e menos competitivas. O presente exige que a escola eduque para a vida sustentável, como explica Moacir Gadotti:
Vida sustentável é o estilo de vida que harmoniza a ecologia humana e ambiental mediante tecnologias apropriadas, economias de cooperação e empenho individual. É um estilo de vida intencional, que se caracteriza pela responsabilidade pessoal, pelo serviço aos demais e por uma vida espiritual significativa. Um estilo de vida sustentável relaciona-se com a ética na gestão do meio ambiente e na economia, com vistas a satisfazer as necessidades de hoje em equilíbrio com as necessidades das futuras gerações. (Miriam Salles)
É isso, queridos leitores. Se eu formo um sujeito pensante, independente do conteúdo específico adquirido na escola, ele, quando adulto, terá condições de buscar os conhecimentos que lhe são importantes, de forma crítica e reflexiva.
terça-feira, 21 de abril de 2009
A escola forma gente para o futuro ou para passado?
Penso que uma pergunta é essencial para responder à essa questão: Pra que serve o conhecimento produzido pela escola?
Várias poderiam ser as respostas, mas penso que duas basicamente, possam demonstrar a dicotomia existente entre educar para o passado ou educar para o futuro.
O conhecimento produzido pela escola é um pacote de informações que o sujeito precisa para passar de ano, no vestibular, conseguir uma vaga em um concurso público e preparar-se pra concorrência brutal presente nas sociedades modernas.
Se esta é a era da informação talvez esse professor estivesse à beira de perder seu espaço. Ou seja, ele foi muito útil quando detinha o controle de boa parte das informações. Hoje esse controle não mais faz sentido, uma vez que está em todo lugar. Se antes já não não fazia, ainda menos, agora.
Ou...
O conhecimento produzido pela escola capacita o indivíduo para viver em sociedade - seja no campo ou na metrópole - respeitar as diferenças, dominar saberes teóricos, técnicos, humanos, ser crítico, criativo, autônomo, flexível, tolerante e utilizar-se desse conhecimento visando seu aprimoramento, o progresso e o bem estar das pessoas.
Educar nesse sentido, significa desenvolver no indivíduo competências que não sejam necessariamente competências vinculadas à perspectiva de mercado que domina hoje toda a sociedade. Mas que seja capaz de produzir um esforço coordenado entre competências, informações e novos saberes e onde o trabalho coletivo, solidário e ético possa mudar os rumos do planeta. Nessa mesma linha, a escola deve valorizar o conhecimento cotidiano, pois este conhecimento provoca rupturas na escola. Não devem ser conhecimentos marginais e turísticos, mas centrais dentro do currículo.
Mudanças que não são simples e que dispendem esforço concentrado de vários segmentos da sociedade, por isso tão difíceis devido à burocratização do ensino. Começar. Ser o pássaro que leva gotas de água no bico para apagar o incêndio talvez seja, ainda, a opção mais consciente.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Escolas e leitos de Procusto
A inclusão de alunos com deficiência às classes regulares, com poucas exceções é ainda uma experiência bastante difícil. No entanto, essa dificuldade não reside apenas na deficiência, mas também e principalmente no fato de a escola se configurar como uma estrutura altamente rígida. A escola não foi projetada para a diferença. A dificuldade maior nao está, portanto, no aluno e sim no projeto de educação que desenhou uma escola para os iguais. Na base desta rigidez, está a ideia errada de que todos partem das mesmas condições e que todos têm a oportunidade de chegar ao mesmo ponto se seguirem pelo mesmo caminho.
Na mitologia grega há um mito conhecido como Leito de Procusto, que relata o seguinte:
Procusto era um salteador de estradas. Na altura do caminho em que ele se instalava, julgava quem poderia fazer a travessia. Para realizar o julgamento, Procusto dispunha de um leito, no qual ordenava que ali se deitasse todo aquele que desejasse cruzar a estrada. Se porventura, o indivíduo não coubesse na medida exata da cama, sem titubear, ele esticava o pretendente ou cortava-lhe as pernas para que tivesse, então, o tamanho ideal. Triste era a sorte daquele que não coubesse no leito de Procusto. A mutilação ou o suplício, era o seu castigo. Não haveria perdão, nem desculpas. A lei posta que estava, não dava chances a ninguém.
Vivenciar a diferença não é uma experiência aceitável para nossa cultura. Assim como Procusto possuía seu leito implacável, desta forma possuímos também, um senso de julgamento que, não raras vezes, mutila, senão fisicamente, mas psicologicamente, aquele que se atreve a fugir dos padrões estabelecidos
É provável que o insucesso de muitos alunos, resulte do fato de a escola lhes oferecer uma cama única e lhes cortar o corpo e a alma à maneira de Procusto. E isto não deve recair apenas sobre a figura do professor, pois é resultado da força de relações diversas que ali se estabelecem.
Possibilitar à todos, meios de acesso e permanência com qualidade às instituições de ensino é o grande desafio que se configura, e isso requer da escola abandonar verdades cristalizadas e abrir-se à novos paradigmas educacionais, em mudar, rever conceitos, em desaprender, antes mesmo de ensinar... Pra que a escola não tenha o mesmo triste fim de Procusto.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
QUANDO O DOUTORADO É DISPENSÁVEL
O post:
**QUANDO SE TEM MESTRADO
A sacarose extraída da cana de açúcar, que ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino, apresentando- se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de base retangular, impressiona agradavelmente o paladar, lembrando a sensação provocada pela mesma sacarose produzida pelas abelhas em um peculiar líquido espesso e nutritivo.. Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a uma tensão axial em
conseqüência da aplicação de compressões equivalentes e opostas.
**QUANDO SE TEM GRADUAÇÃO
O açúcar, quando ainda não submetido à refinação e, apresentando- se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, tem sabor deleitável da secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão.
**QUANDO SE TEM ENSINO MÉDIO
Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado.
**QUANDO SE TEM ENSINO FUNDAMENTAL
Açúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível.
**QUANDO NÃO SE TEM ESTUDO
Rapadura é doce, mas não é mole, não!*
quinta-feira, 9 de abril de 2009
A Escola Mata a Criatividade?
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Porta Curtas Petrobras

Pedagogos especializados dão sugestões sobre como utilizar os filmes para disciplinas específicas, que temas transversais abordar, para que idades e níveis de ensino os curtas são indicados e muito mais.
O Planeta Educação traz também algumas indicações e downloads de curtas que o professor pode utilizar-se em sala de aula.
Vale conferir.domingo, 8 de março de 2009
Pelo Fim do Dia da Mulher
Quem sabe daqui há alguns anos ninguém precise mais escrever sobre isso. E que bom seria, se ninguém mais precisasse"comemorar" esse dia. Bom seria, se isso fosse uma coisa natural a ponto de que não mais precisássemos falar ou bradar conquistas. Que falar sobre os direitos da mulher fosse coisa desnecessária, ultrapassada, incoerente... Que as mulheres não mais recebessem flores ou homenagens. Ou que então recebessem, mas que fosse uma homenagem sem gênero, pelo Dia Internacional da Pessoa.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Softwares e deficiência intelectual
Minha experiência no trabalho com estas pessoas me fez entender porque isso não existe.
Quando falamos em deficiência, muitas vezes nos apoiamos em reducionismos ou generalizações, sendo comum a idéia equivocada de que entre pessoas com deficiência intelectual existe uma universalidade de características comuns à todos, como se todo autista ou síndrome de Down, por exemplo, fosse exatamente igual à todos em condição semelhante, negando-se a substancialidade destes sujeitos.
Não temos todos especificidades? Não somos todos diferentes uns dos outros?
Desenvolver um software para pessoas com Síndrome de Down, por exemplo, seria o mesmo que um médico indicar exatamente o mesmo tratamento à todos os seus pacientes diabéticos.
O trabalho com as tecnologias em sala de sala aula me fez ver que criar um software específico para uma determinada deficiência (não me refiro aqui aos softwares de acessibilidade) além de não ser possível não é necessário.
Pessoas com ou sem deficiência intelectual utilizam-se exatamente das mesmas funções cognitivas para aprender. O que diferencia é que por algum motivo, alguma ou algumas dessas funções psicológicas superiores na pessoa com deficiência tem um funcionamento diferenciado, levando-o à uma aprendizagem mais lenta ou à uma limitação específica e consequentemente à necessidade de estímulos, recursos ou metodologias igualmente diferenciadas.
E aí a rede é um espaço fértil em possibilidades. Atividades que desenvolvam o raciocínio, a capacidade de resolução de problemas, memória, percepção, intuição, lógica, atenção, espacialidade e temporalidade, capacidade de abstração e generalização, enfim...
Aliados à uma intervenção de qualidade do professor, os softwares podem ser importantes instrumentos para a aprendizagem. Importante destacar que nenhum software é educativo por si só. Uma mesma ferramenta pode ser educativa ou não, dependendo de todas as variantes que se apresentarem: do contexto, do olhar do professor, do objetivo..
O desafio que se mostra, portanto, não é criar ferramentas específicas de aprendizagem para pessoas com deficiência intelectual, que possam reafirmar a exclusão, é sim, buscar formas de aprender e aprender viver na diversidade.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
REM - Projeto Literário

terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Alteridadade e Acessibilidade
Os conceitos e valores que construímos ao longo da vida dependem fundamentalmente das nossas percepções e do imáginário que construímos resultantes de nossas experiências sociais e coletivas.
Nessa relação com o mundo externo e com a diversidade é que passamos a compreender e vivenciar o conceito de alteridade, imbricada na questão ética do reconhecimento do outro, no reconhecimento das diferenças e do diverso.
A questão da acessibilidade depende pois, dessa capacidade de enxergar-se na pessoa do outro e isso só pode acontecer onde há interação, relação ou contato com grupos diferentes.
Um relato pessoal
Esta semana, através do grupo Educação Especial em Rede conheci a Rita, deficiente visual e sugeri à ela alguns textos deste site. Em resposta, ela diz que havia achado a fonte muito pequena e que isto havia dificultado sua leitura.
Lembrei-me então de um recurso para alteração do tamanho da fonte que já havia indicado mas que se encontrava em local de difícil acesso em meio à outras postagens.
Retornei o email com o pedido de desculpas e algumas considerações à respeito. Já fiz as alterações necessárias. A partir de agora a orientação para alteração do tamanho da fonte está em local visível (no topo da página).
sábado, 24 de janeiro de 2009
SketchUp - Ferramenta adquirida pela Google pode auxiliar pessoas com autismo

Originalmente desenvolvido pela At Last Software(@last software), uma empresa estadunidense com sede em Boulder, Colorado a qual foi adquirida pela Google, o SketchUp é um software utilizado para a criação de modelos em 3D no computador.
Fiquei curiosa e resolvi testar. Baixei o programa aqui e fiquei encantada com as possibilidades. É um programa bastante intuitivo e relativamente simples (tudo bem que eu não consegui fazer muita coisa, mas nada que tempo e um pouco de treino não resolvam). Mas as possibilidades de criação em três dimensões são fantásticas. É possível incluir detalhes, texturas, vidro nos modelos, tudo com total perfeição. Outra coisa que achei interessante é a possibilidade de interação com outros programas. É possível, por exemplo, modelar sua cidade para o Google Earth (agora complicou - coisa pra autista mesmo) :-)
Mas, ainda mais interessante é a notícia:
Segundo a revista Newsweek, o programa criado originalmente para arquitetos e designers tem ajudado autistas a desenvolverem habilidades que podem ser úteis caso eles entrem no mercado de trabalho.
O programa permitiria que pessoas com autismo expressassem suas idéias de forma visual - um achado para crianças com problemas de comunicação pela fala ou escrita. A ajuda seria possível, pois grande parte dos autistas se sobressaem em pensamentos visuais. Segundo a revista, em avaliações de QI, pessoas com autismo tendem a ter índices elevados em testes de noções espaciais - pais de crianças com a doença teriam também habilidades espaciais acima da média.
Assim, por terem dificuldades em comunicar-se com outras pessoas, os autistas acabam usando seu tempo interagindo com objetos, o que resulta em um desenvolvimento intenso da parte visual do cérebro - daí a paixão pelo SketchUp. Essa característica é tão intensa que os autistas seriam capazes de desenhar uma perfeita reprodução da cidade, depois de apenas uma breve caminhada pelas ruas. "Achei que fosse um desenhista profissional", teria dito Anja Kintsch, assistente em tecnologia da Boulder Valley School District, após ver uma criança desenhando.
Pessoas com autismo tenderiam ainda a ser apaixonadas por computadores, uma vez que eles não exigirem o tão temido contato humano. A facilidade visual dos autistas teria encontrado uma afinidade tão grande com o software, que a Google, em parceira com instituições educacionais, criou o Project Spectrum. O projeto buscaria, de acordo com a Newsweek, inserir de forma gratuita o programa nas escolas especializadas dos Estados Unidos. quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Jogo - Aula
O Sérgio da lista Blogs Educativos deu a dica, acessei e vão aí as minhas primeiras impressões:
Jogo-aula é um projeto desenvolvido em parceria com escolas, professores e pedagogos. As atividades (jogos) são desenvolvidas em módulos, sendo que cada um refere-se a uma área do conhecimento.
Desta maneira objetiva-se proporcionar:
Aos professores: Uma ferramenta didática para auxiliar os seus alunos na descoberta, desenvolvimento e manipulação dos conceitos aplicados em sala de aula através de uma realidade modelada e dirigida, mas flexível o bastante para que possa haver o desenvolvimento do grupo e o individual.
Ao aluno: A oportunidade de fazer suas escolhas, levantar hipóteses, testar, errar, desenvolver-se dentro de suas próprias possibilidades, contrando no seu grupo e no adulto os parceiros que o apóiam, sugerem e incentivam.
Através de um cadastro o professor pode:
- Enviar mensagens particulares à outros usuários do site
- Participar das discussões do fórum
- Receber as últimas notícias
- Comentar os assuntos